Sábado também foi de movimento e longas filas no Centro de Santa Cruz do Sul, com a maioria dos consumidores de máscara
Desde segunda-feira, 20, quando reabriu o comércio em Santa Cruz do Sul, as filas de pessoas com máscaras multiplicam-se no Centro. Seguindo as recomendações estipuladas pelo decreto municipal, os lojistas estão se adaptando para melhor atender a população. Além de evitar aglomerações, toma-se nota de quem entra ou sai das lojas, com identificação e temperatura. Os funcionários também não fogem a esses procedimentos e são avaliados no início e fim das jornadas de trabalho.
Contudo, a população que busca acertar contas com crediários e até adquirir novos produtos tem enfrentado as filas, onde, em alguns casos, a espera dura quase uma hora. No sábado, o produtor rural Germano José Kroth, 60 anos, percorreu 21 quilômetros para pagar contas em uma loja de Santa Cruz do Sul. “Estou na fila há cerca de 40 minutos, faz parte. A gente entende como tudo está sendo feito. Vou pagar as contas, que já estavam me deixando nervoso, e se sobrar dinheiro vou comprar alguma coisa”, brincou.
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O vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Ricardo Fernando Bartz, avaliou como positiva a reabertura do comércio. “Comparado ao que se tinha antes, quando estava tudo fechado, toda arrecadação que entra tem feito a diferença, dá um fôlego. Com o feriado no meio da semana, as empresas conseguiram se adequar a todas as exigências”, observou.
“Há uma conscientização por parte dos consumidores, todos já entendem que é necessário ter máscara, que todos devem tomar cuidado e seguir com as recomendações devidas.” Bartz ainda reforçou que, para o comércio ser mantido aberto, a população deve estar engajada e seguir as orientações de saúde.
O presidente do Sindilojas, Mauro Spode, também viu como positiva a primeira semana com o comércio aberto. Conforme ele, além de pagamentos, os consumidores já estão indo aos estabelecimentos com o intuito de adquirir novos produtos. “Está reaquecendo a economia. É ainda tímido o movimento, mas já gera benefícios. É um bom momento para que as empresas passem a avaliar novas tendências”, ressaltou.
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