A partir de quarta-feira, Santa Cruz do Sul vive a 35ª Oktoberfest, que se estende até dia 20. A primeira ocorreu de 28 de setembro a 7 de outubro de 1984 e a data de início gerou controvérsias, pois a festa de outubro começava em setembro. A tentativa de fazê-la coincidir com o aniversário do município (28 de setembro) foi deixada de lado a partir de 1990.
A ideia de promover a Oktober, que é comum na Alemanha e realizada em algumas cidades brasileiras, foi do secretário Ademir Müller (Turismo) e abraçada pelo prefeito Armando Wink. O objetivo era preencher o vazio deixado pela Fenaf, que teve a última edição em 1978.
A festa nasceu modesta. O espaço utilizado no parque não ultrapassava a alameda em que hoje se situa a Vila Típica. O Ginásio Poliesportivo ainda não existia e os shows eram mais regionais. Nos dez dias, apresentaram-se Os Canarinhos, do Colégio São Luís; Coral Madrigal; Instituto Musical Mascarenhas e Grupo Canto Livre, entre outros.
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Houve uma atração internacional, a banda Haubersbronner Dorfmusikanten, da Alemanha. Ocorreram exibições de acrobacias aéreas, paraquedismo, balonismo, teatro infantil, patinação, bicicross, desfiles de modas com indústrias locais (Lowasa, Pitt, Arcal, Luina, etc) e muitas bandinhas. A exposição de animais também agradou.
O governador Jair Soares veio para a abertura e inauguração da pista asfáltica do aeroclube. O público chegou a 140 mil pessoas. Foram consumidos 63,5 mil litros de chope e cinco toneladas de alimentos.
Cristiane Bublitz, da Sociedade Aliança, foi a rainha. Ela teve como princesas Simone Scholz (Sesc) e Janine Antonio (Corinthians). Não houve desfile de carros alegóricos na primeira edição.
Pesquisa: Gazeta do Sul
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