Amparada por liminar concedida pela Justiça, Gilda Galeazzi, de 65 anos, tornou-se oficialmente a primeira mulher a presidir o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). A solenidade de posse ocorreu na noite dessa quarta-feira, 29, no CTG Tiarayú, em Porto Alegre, com direito a jantar e tertúlia.
Especula-se que Gilda, coordenadora da 7ª Região Tradicionalista por 18 anos e formada em administração de empresas, deverá adotar um estilo de gestão empresarial no comando da entidade.
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O imbróglio em torno da eleição aconteceu por uma curiosa coincidência: tanto Gilda quanto a outra candidata, Elenir Wink, obtiveram 530 votos no pleito, realizado durante o 68º Congresso Tradicionalista, em 11 de janeiro em Lajeado. O regulamento do MTG prevê, para casos de empate, a vitória da chapa que “contiver o candidato mais idoso”, e a comissão eleitoral optou por sagrar Elenir vencedora, pois o grupo tinha o integrante de mais idade – um homem de 77 anos.
Porém, Gilda Galeazzi recorreu à Justiça de Lajeado argumentando que, dentre as cabeças de chapa, ela é a mais idosa, e obteve a liminar. O grupo de Elenir ainda ingressou no Tribunal de Justiça buscando a suspensão da posse de Gilda, mas o pedido foi negado.
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Quem é Gilda
A administradora de empresas Gilda Galeazzi é natural de Marau, mas mora em Passo Fundo. Aos 13 anos, iniciou a trajetória tradicionalista como integrante da invernada mirim do CTG Osório Porto e em 1996 foi eleita pela primeira vez coordenadora da 7ª Região Tradicionalista (RT). Por nove anos consecutivos, se dedicou ao trabalho voluntário do MTG. Saiu para ocupar um cargo público e em 2011 retornou para a liderança da 7ª RT, depois de diversos pedidos. É casada com o advogado e conselheiro benemérito do MTG, Carlos Medeiros de Mello.
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