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Memória

Primeira Coca-Cola foi vendida em julho de 1949 em Santa Cruz

Foto: Divulgação

Beber Coca-Cola tornou-se moda nos principais bares e também nos bailes de todos os clubes de Santa Cruz do Sul

A Coca-Cola, o refrigerante mais popular do mundo, chegou a Santa Cruz do Sul há 70 anos. Em 5 de julho de 1949, a Gazeta noticiou a visita do senhor Jorge Correa, gerente de vendas da Industrial de Refrescos S/A, fabricante da Coca em Porto Alegre. Ele anunciou como distribuidora da mercadoria em Santa Cruz, Venâncio Aires e Rio Pardo, a firma Swarowsky & Ott, estabelecida na Rua Marechal Floriano, 57 e 63.

No dia 19 começaram as vendas do refrigerante. Para marcar o momento, a empresa promoveu a exibição de dois filmes instrutivos no Cine Apolo: Capital Porto Alegre e O refresco através dos anos. Logo depois, o público foi brindado com a distribuição da bebida.

A partir daí, tornou-se moda beber Coca-Cola nos bares, nos bailes e reuniões dançantes dos clubes. Alguns preferiam misturá-la com bebida alcoólica (cuba libre, samba, etc).

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A história da marca começou em 1888, nos Estados Unidos, como um xarope para problemas digestivos. Depois evoluiu para o refresco, sempre com a fórmula mantida em segredo. Chegou ao Brasil em 1942 e três anos depois ao Rio Grande do Sul. A empresa fornecia o concentrado e os engarrafadores elaboravam, distribuíam e comercializavam a bebida.

Em 1931, ela promoveu uma grande jogada de marketing, que foi a vinculação do nome à figura do Papai Noel. A internacionalização veio em 1941, quando os EUA entraram na Segunda Guerra. A empresa desenvolveu 64 fábricas móveis, que foram enviadas para as frentes de batalha, garantindo a oferta de Coca gelada aos soldados americanos.

Mesmo que os custos fossem altíssimos, ela bancou o projeto. Com o fim do conflito, a Coca ganhou autorização para ficar em definitivo nos países onde funcionaram as pequenas fábricas, dentre eles o Brasil. Os soldados viraram propagandistas do refrigerante, que se tornou uma espécie de símbolo patriótico dos americanos.

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Pesquisa: Arquivo da Gazeta do Sul

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