As sextas-feiras se tornaram um dia de ansiedade e apreensão para a população gaúcha desde que o modelo de distanciamento social controlado foi adotado pelo governo do Estado. Especialmente a partir do momento em que a bandeira vermelha (classificação de risco alto) começou a aparecer com mais frequência nas diversas regiões do Estado e também no Vale do Rio Pardo.
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Depois de duas semanas consecutivas sendo classificada com bandeira vermelha – e posteriormente conseguindo a reversão por meio de recurso –, a região de Santa Cruz do Sul deverá ter mais uma sexta-feira e fim de semana marcados pela torcida para que o recurso seja aceito e as severas restrições impostas pela classificação mais elevada não atinjam os municípios.
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Segundo a coordenadora-adjunta da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS), Aline Lima, o órgão projeta que o governo do Estado repetirá a classificação que já havia definido para o Vale do Rio Pardo (R28) nas duas semanas anteriores. Os indicadores de saúde considerados pelo modelo de distanciamento para realizar o cálculo que define as bandeiras estão semelhantes aos da semana passada, ao mesmo tempo em que a situação geral do Rio Grande do Sul apresentou nova piora, com o Estado enfrentando atualmente seu pior momento desde o início da pandemia.
Nesta semana, a região 28 teve três óbitos – dois registrados em Rio Pardo e um confirmado em Santa Cruz do Sul –, o que deve colaborar para manter este indicador na classificação de risco altíssimo. Em relação às internações, os nove hospitais do Vale do Rio Pardo estão com 55% dos leitos de UTI ocupados, enquanto a macrorregião dos Vales (que inclui Lajeado e Cachoeira do Sul) está com 63% de lotação.
Em nível estadual, contudo, a situação é bem mais preocupante: 76% dos leitos estão ocupados, enquanto algumas regiões, como a Metropolitana, apresentam mais de 80% de lotação, correndo risco de colapso no sistema de saúde.
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