Candidato ao governo do Estado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Edegar Pretto cumpriu agenda nessa segunda-feira, 5, em Santa Cruz do Sul. Ele esteve com lideranças da região e recebeu um documento assinado pelos presidentes das associações representativas do comércio, indústria e serviços, no qual constam as principais demandas do Vale do Rio Pardo. À noite, esteve na Rádio Gazeta FM 107,9 e concedeu entrevista ao jornalista Leandro Porto.
Ao comentar sobre o resultado das pesquisas até o momento, disse que faz parte de uma nova geração e da renovação do partido. Sobre a política, contou que ela está na vida dele desde a infância e recordou as participações nas atividades do pai, Adão Pretto, que foi deputado estadual e federal por cinco mandatos. “Modéstia à parte, eleitores, eu conheço o Rio Grande do Sul de ponta a ponta”, afirmou.
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Outro ponto evidenciado pelo candidato foi a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Segundo Pretto, essa disputa é “salutar” enquanto permanece no campo político. Ele destacou o fortalecimento da agricultura como uma das principais bandeiras de governo, caso seja eleito, e disse que pretende ser a liderança de um movimento para enfrentar a falta de alimentos no Estado. “Nenhum pai e nenhuma mãe têm que conviver neste Rio Grande com a insegurança da fome. Quero garantir o básico, mas principalmente voltar a valorizar o salário mínimo nacional e estadual”, acrescentou. “Se eu tiver a honra de governar este Estado, quero marcar a minha gestão como a das oportunidades.”
Sobre o Vale do Rio Pardo, Pretto reconheceu a importância da cadeia produtiva do tabaco e salientou os encontros que teve com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco). Comprometeu-se a criar um complemento para o Plano Safra estadual e ampliar a oferta de crédito a juros mais baixos para os pequenos produtores, com o objetivo de impulsionar a produção agrícola e as agroindústrias. “Eu já disse para as instituições que elas podem organizar a produção. No governo Edegar Pretto, o Estado será o maior cliente”, concluiu.
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Demandas
No documento entregue a Pretto constam as demandas de diversos municípios da região. Entre os pedidos estão a conclusão dos 18 quilômetros de asfalto na ERS-410, que liga Candelária à localidade de Bexiga, em Rio Pardo, e a construção de um terminal portuário no Rio Jacuí, também na Cidade Histórica. Em Santa Cruz, o pedido é pela adequação do Aeroporto Luiz Beck da Silva para que funcione como um aeroporto regional, de forma a atender os vales do Rio Pardo e Taquari e possibilitar voos comerciais para São Paulo e outros destinos. Para Sinimbu, a demanda é a construção da ciclovia no trecho da RSC-471 que liga o município a Santa Cruz, enquanto Venâncio Aires espera pela retomada das obras na ERS-244, no percurso até Vale Verde, no trajeto de 16 quilômetros onde não há asfalto. Vera Cruz, por fim, pede o prosseguimento da pavimentação da VRS-847, em Linha Henrique D’Ávila.
*A Gazeta Grupo de Comunicações recebe candidatos e concede o mesmo espaço a todos, o que é definido, nesse caso, pelo cargo a que concorrem.
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