O movimento pelo Cinturão Verde atualiza-se estruturado em quatro fases:

1. PARTICIPAÇÃO COLABORATIVA: mais de 30 encontros foram realizados com diferentes segmentos da comunidade.

2. CONHECIMENTO EM TRÊS SISTEMAS: 

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2.1: o natural, que envolve o meio físico (relevo, geologia, drenagem e clima) e biológico (flora, fauna, habitats, fluxos gênicos);

2.2: o socioeconômico (ciclos ocupacionais, pressões urbanizadoras, normas, gestão)

2.3: fundiário (distribuição dos lotes e glebas).

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3. INTEGRATÓRIA TRANSVERSAL: embasada nas oitivas da primeira fase e no diagnóstico da segunda. Busca a formatação de cenários futuros. 

Uma fase não encerra as anteriores, mas as alinha continuadamente para, sem demora, serem implementadas as ações solidamente embasadas. Ações constituintes da quarta fase.

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4. AÇÕES DE VALORIZAÇÃO DAS ATITUDES PRESERVACIONISTAS: objetivam impulsionar uma cidade resiliente, no contexto socioambiental regional. Como se tem insistido: quem preserva o faz em favor da coletividade, com o que quanto mais preservado e recuperado o ambiente, maior o mérito de quem o concretiza e mais justo se faz seu reconhecimento palpável.

Entre os produtos já obtidos, dispomos do “Estado da Arte” apresentado, no dia 19 de abril, pela secretária Simone e equipe do Meio Ambiente, e agora (19 de junho) de uma primeira versão do “Mapa Integratório dos Meios Físico e Fundiário” produzido pela secretária Karianne e equipe do Planejamento. Nesse mapa fica clara a correlação entre a geomorfologia, geologia, hidrografia, declividade e situação fundiária, atestando a grande fragilidade estrutural da área do Cinturão Verde e suas adjacências, com enormes reflexos biológicos e socioambientais.

O “Estado da Arte” e o “Mapa Integratório dos Meios Físico e Fundiário” encontram-se disponíveis no seguinte endereço https://linktr.ee/cinturaoverde ou pelo QR-Code à direita.

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Na sequência da proposta, liderada e apresentada pela prefeita Helena Hermany no dia 19 de janeiro deste ano, além dos estudos, pesquisas e ações, estão previstos produtos e iniciativas, como a criação do Fundo Cinturão Verde, a instalação de vigilantes Totens Informativos, a implantação de uma Rede Interativa, o encaminhamento de um novo Plano Diretor e a Categorização Institucional do Cinturão Verde como área de recuperação e preservação ambiental. Encontram-se no radar dos cenários, em construção, a implementação de um Geoparque e de uma Fundação Geobiosocioambiental e seus respectivos planos de atuação, além da elaboração de um Atlas e do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica.

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Oportuniza-se reconhecer o apoio comunitário, o respaldo da Câmara de Vereadores, a acolhida informativa junto aos meios de comunicação e o empenho das pessoas e instituições que vêm se dedicando, em diferentes esferas, na consecução das proposições. Lembramos que o Movimento se encontra vinculado ao gabinete da prefeita e que o Conselho Gestor, criado pela Lei nº 9.597 de 12 de março de 2024, regulamentada pelo Decreto nº 12.000 de 9 de abril, vem prestando relevante contribuição ao processo socioambiental em curso.

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Há muito a ser pensado, aprimorado, planejado, organizado e por realizar, mas, estamos ativamente à caminho.

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Paula Appolinario

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Paula Appolinario

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