Uma reunião nessa segunda-feira, em General Câmara, tratou dos problemas ocasionados pelo mau funcionamento da Barragem de Amarópolis, no Rio Jacuí. Arlindo Bonete Pereira, coordenador-geral da Administração Hidroviária do Sul (AHSul), órgão ligado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), esteve presente e apresentou as dificuldades enfrentadas por quatro barragens: Amarópolis, Anel de Dom Marco e Fandango, no Rio Jacuí, além de Bom Retiro do Sul, no Rio Taquari.
Para a restauração completa das quatro barragens, o valor supera a faixa de R$ 110 milhões. Mas a intenção da AHSul é sensibilizar o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil para a liberação de ao menos R$ 70 milhões, o que oportunizaria reparos pontuais. O deputado federal Giovani Cherini (PR), líder da bancada gaúcha, acompanhou o encontro e será o porta-voz no ministério. “O deputado levará as demandas ao ministro Maurício Quintella Lessa para que os caminhos possam ser abertos em relação ao repasse”, disse Pereira. “Em breve, poderemos ter alguma notícia positiva.”
Vale Verde é um dos municípios que têm puxado a frente na pressão pelos reparos em Amarópolis, onde 18 das 44 comportas não funcionam. O vice-prefeito Roque Eisermann esteve na reunião. Ele afirmou que a apresentação da AHSul enfatizou o estado de precariedade das barragens na região.
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Representantes da Sociedade dos Mineradores de Areia do Rio Jacuí (Smarja), agricultores, pescadores e navegantes também compareceram. “São vários setores prejudicados. O rio está baixo para a navegação, a água não chega até as lagoas de Vale Verde, o que interfere na produção de arroz. A escassez de peixes afeta os que vivem da pesca”, frisou Eisermann.
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