Deu o que falar a ameaça pública do prefeito Telmo Kirst (PP) de demitir CCs que não fizerem campanha para André Scheibler (SD) e Ari Thessing (PT). Na base aliada, a declaração foi interpretada como um “carinho” do prefeito aos vereadores, que enfrentam pesado desgaste por terem votado a favor do projeto que restringe o pagamento de vales aos servidores municipais.
Pura retórica
O mal-estar, porém, foi grande, já que a maioria dos partidos da base governista ou tem candidatos locais à Assembleia – como o MDB, que lançou Tiago Baggiotto – ou apoia candidatos de fora – como o PSDB, o PDT, o PRB e o próprio PP. Na prática, entretanto, a avaliação é de que o prefeito está mais preocupado com o efeito da declaração do que com cobrar efetivamente isso dos CCs. Ninguém aposta também que Telmo terá uma participação ativa nas campanhas.
Publicidade
Crematório
Após a Prefeitura de Santa Cruz sinalizar ao Ministério Público que enviará à Câmara um projeto para modificar a lei que obriga que haja licitação para a operação dos serviços de cremação de cadáveres no município, a Promotoria decidiu enviar uma espécie de alerta sobre o assunto aos vereadores.
Alerta
Publicidade
Por meio de ofício, o MP afirma que essa alteração na lei pode ser ilegal e voltada a beneficiar as empresas envolvidas na construção do crematório regional, que obtiveram as autorizações da Prefeitura sem passar por concorrência pública. A obra na Avenida Euclydes Kliemann começou em janeiro.
Ficou de fora
Ari Thessing (PT) é um dos candidatos que se frustrou por ter ficado de fora da divisão do fundo eleitoral. A pessoas próximas, ele tem dito que, por sua larga trajetória partidária, deveria ter sido contemplado pelo PT. Na prática, o fundão privilegiou quem já tem mandato.
Publicidade
Gracinhas
Desde o anúncio de que passarão a cumprir carga horária e a bater ponto, os CCs vinculados à Mesa Diretora da Câmara de Santa Cruz vêm ouvindo piadinhas dos assessores dos gabinetes nos corredores. Por enquanto, esses assessores seguem livres do compromisso.
Na mesma
Publicidade
Na segunda-feira, o presidente da Câmara Bruno Faller (PDT) prometeu discutir com os demais vereadores a possibilidade de estender a obrigação do ponto aos servidores dos gabinetes. Procurado pela coluna na sexta-feira, porém, Faller informou que até o momento a conversa não evoluiu.