A Polícia Civil avançou nos trabalhos que buscam esclarecer um dos homicídios de maior repercussão em Santa Cruz do Sul nos últimos tempos. Nessa segunda-feira, 25, pela manhã, foi preso um homem de 31 anos, apontado como o terceiro envolvido no assassinato de Lisiane Vieira Bicca, de 40 anos, no último dia 26 de junho. Outros dois homens, que são tio e sobrinho, de 34 e 23 anos, já haviam sido capturados por agentes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) no último dia 11, na Operação Juramento Divino. Enquanto o mais jovem seria o motorista, o tio e o preso dessa segunda-feira estavam no banco de trás do Corsa sedã prata que foi até a casa da mulher no dia do crime.
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O homem de 31 anos preso nessa segunda-feira é morador do Loteamento Berçário Mãe de Deus, no Bairro Santuário. Estava trabalhando em limpezas nas proximidades do Parque da Oktoberfest quando foi abordado pelos policiais civis, por volta de 10h30. Não se descarta que ele possa ter sido o atirador no dia do crime, embora haja suspeita também sobre o homem de 34 anos. O jovem de 23 não teria entrado na casa e seria apenas o condutor do Corsa.
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O preso dessa segunda tem registros policiais, incluindo tráfico de drogas e homicídio. Foi indiciado pela Polícia Civil como o executor de Celso Goulart Severo, de 38 anos, que era o dono de uma oficina à margem da BR-471, em Rio Pardo. O crime aconteceu em 6 de junho de 2017. Naquela oportunidade, a vítima trabalhava em seu estabelecimento quando foi alvejada por disparos de arma de fogo no rosto.
Conforme as investigações coordenadas pelo delegado Anderson Faturi, o preso dessa segunda, junto de um homem atualmente com 40 anos, a mando de uma ex-companheira de Celso, que hoje tem 30, elaboraram um plano para assassinar o mecânico. No dia 6 de junho daquele ano, o rapaz hoje com 31 anos teria se aproximado da oficina em um Chevrolet Meriva, dirigido pelo homem de 40, que tinha um envolvimento com a mulher de 30.
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Após entrar na oficina, ele ficou conversando com Celso Goulart Severo, enquanto este trabalhava na manutenção de um veículo. Quando Severo saiu debaixo do carro que estava consertando, o rapaz acertou os tiros no rosto dele. Depois, o executor fugiu no veículo dirigido pelo comparsa.
O autor teria confessado à polícia que efetuou o assassinato, mas que agiu em legítima defesa, após um suposto ataque de Celso Severo. Esse caso continua em andamento na esfera judiciária. Os três acusados foram pronunciados em 10 de setembro de 2018 para responderem no Tribunal do Júri por homicídio qualificado. Ainda não há data para esse julgamento.
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