Está preso preventivamente um homem de 37 anos, apontado pela Polícia Civil como o autor de uma série de abusos, cometidos no decorrer de quatro anos, contra uma menina cega em Encruzilhada do Sul. Segundo a investigação, coordenada pelo delegado Róbinson Palomínio, a vítima, atualmente com 15 anos, teria sido violentada dos 10 aos 14, de 2018 a 2022.
Ele teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Marcos Rogério Alves Ribeiro no dia 26 de abril. Após ser procurado pela polícia, não foi encontrado em nenhum de seus endereços fixos e entrou na condição de foragido da Justiça. Seu nome foi parar no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). Na terça-feira da semana passada, após mais de quatro meses de procura, uma guarnição da Brigada Militar localizou-o em Encruzilhada do Sul e cumpriu a ordem judicial.
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“A vítima relatou primeiro a uma professora, que decidiu revelar o fato à mãe. A ocorrência foi registrada na delegacia em dezembro do ano passado. A partir disso, começamos a investigar se os relatos tinham veracidade. Ouvimos as adultas, que prestaram depoimentos compatíveis, e realizamos uma perícia psíquica na vítima. Para a perita, o relato dela era verídico. Juntamos essas informações e solicitamos a prisão preventiva”, comentou o delegado.
No decorrer da investigação, a Polícia Civil tentou ouvir o acusado, mas ele não foi localizado. Conforme Palomínio, o homem era cunhado do ex-padrasto da menina. “Apuramos que o abusador se aproveitava de momentos que a vítima estava sozinha e de ela ser deficiente visual. Passava as mãos em partes íntimas, agarrava, levava para o banheiro e praticava conjunção carnal, até mesmo enquanto ela estava menstruada”, revelou o delegado.
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“Ele tinha acesso à casa, por ser praticamente da família, e as pessoas tinham confiança nele. Aproveitando dessa confiança, abusava da menina”, complementou. Após ser preso, na delegacia, o suspeito reservou-se o direito de permanecer em silêncio e falar somente em juízo. Mais tarde, ele foi conduzido ao Presídio Estadual de Encruzilhada do Sul.
Ele vai responder pelo crime de estupro de vulnerável. Os nomes dos envolvidos foram mantidos em sigilo para preservar a identidade da menina, como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Conforme o delegado Róbinson Palomínio, o acusado chegou a constituir advogado, mas ele desistiu no decorrer da investigação. Agora, o homem de 37 anos é assistido pela Defensoria Pública.
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