A operação que irá transferir 204 apenados das galerias A e B do Presídio Regional de Pelotas para a Penitenciária Estadual de Rio Grande começou nesta segunda-feira, 14. A transferência tem como objetivo a recuperação da estrutura, reformas nas instalações elétricas e hidrossanitárias do local. Parte dos apenados também virá para Santa Cruz do Sul.
Entre os problemas identificados em Pelotas, um deles seria uma infiltração do reservatório de água que causa danos estruturais. Além disso, há rebaixamento de piso, água escorrendo pelas paredes, fiação desencapada e poços de água nas celas.
Com 519 presos cumprindo pena em regime fechado das galerias A e B, parte será remanejada para o próprio Presídio Regional de Pelotas. Com o apoio da Brigada Militar, cerca de 300 servidores estão envolvidos na transferência dos detentos. A responsável pela reforma do local será a TGF Engenharia e o custo será de R$ 428,2 mil. O prazo é de que em 180 dias a reforma esteja finalizada.
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Transferências para Rio Grande
Com a justificativa de que a Penitenciária Estadual de Rio Grande tem melhor estrutura para receber os apenados, a opção causou contrariedade por parte dos poderes Executivo e Legislativo de Rio Grande, que buscou apoio junto ao governo do Estado e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que a transferência não ocorresse.
Além de reforços no efetivo e da concessão de horas-extras ao servidores, há uma semana, uma das oitos galerias já foi desocupada para receber os presos de Pelotas. Uma força-tarefa de atendimento pela equipe técnica também foi realizada.
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Outros 63 apenados que não foram transferidos para Pelotas e nem para Rio Grande, serão encaminhados para estabelecimentos prisionais de Santa Maria, Santa Cruz do Sul e Porto Alegre.
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