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Rio Grande do Sul

Presídio de Taquara capacita apenados na prática de artesanato

Um dos 14 apenados do Presídio de Taquara que receberam certificado na terceira edição do curso de artesanato, nesta quinta-feira, 15, manifestou sua gratidão pela oportunidade de aprender um ofício durante o cumprimento de pena em regime fechado. “Não foi muito fácil aprender a produzir artesanato, mas cheguei lá”, disse. 

A iniciativa é uma parceria da professora de artesanto, Isabel Leontina Schunck, da Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social (FGTAS) e da equipe técnica do presídio e do Departamento de Tratamento Penal (DTP/Susepe). Isabel ensinou-os a criar peças e fazer pinturas artísticas, utilizando diversos materiais reciclados, principalmente de porongo, que é sua especialidade. Os materiais foram doados pelo comércio local e servidores.

Transformação e arte 

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O delegado penitenciário da 1ª Região (Vale do Taquari e Litoral) Sandro Pereira disse acreditar na mudança do ser humano. “No entanto, para que a transformação ocorra é necessário ter acesso aos pilares da educação e do trabalho, principalmente. O trabalho dignifica o ser humano e a educação ocupa tempo ocioso para quem cumpre pena”, afirmou Pereira. Sandro pediu aos formandos que aproveitem a oportunidade de capacitação para mudar de vida e, com isso, ficar longe do crime.

O diretor do presídio, Luiz Ben Hur, informou que pretende levar mais cursos de qualificação profissional ao Presídio Regional de Taquara no próximo ano. A representante do Departamento de Tratamento Penal Morgana Teodoro Rodrigues reiterou a participação efetiva dos presos em todas as edições. “Agradeço a todos que concluíram esta formação e conseguiram chegar até o fim”.

Carteira de Artesão

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A psicóloga Kamêni Rolim destacou que os participantes trabalharam com bastante motivação e demonstraram disciplina na frequência e pontualidade das aulas. Os doadores de materiais foram J.A Junior, Beto Bazar, Isa Presentes, Madelar, Flygraf e Sindicato das Indústrias de Três Coroas. A assistente social do presídio Eliana Mota explicou que uma equipe da FGTAS analisa as práticas desenvolvidas para, posteriormente, expedir as carteiras de artesão aos que concluíram o curso.

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