O presidente Jair Bolsonaro esteve neste sábado, 7, na cidade de Santa Rosa, na região noroeste do Rio Grande do Sul, distante 350 quilômetros de Santa Cruz do Sul, onde participou da Feira Nacional da Soja (Fenasoja).
O presidente visitou as colheitadeiras usadas nas lavouras. A região noroeste do Estado é pioneira na fabricação deste equipamento, sendo responsável por 60% de toda a produção no país.
A Fenasoja recebeu, em nove dias de evento, mais de 200 mil visitantes e espera mais 80 mil pessoas até o encerramento, neste domingo, 8. A expectativa é uma movimentação de R$ 1 bilhão em negócios, incluindo contratos que podem ser fechados mesmo quando a feira acabar.
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Importante polo do agronegócio brasileiro, Santa Rosa foi a primeira cidade do país a fazer o cultivo comercial da soja em 1924. Horst Daltro Steglich, agricultor, tem 74 anos e vive do campo desde criança. Ele utiliza tecnologia de ponta e aposta na agricultura de precisão. Steglich disse que veio para a Fenasoja em busca de inovação para as suas lavouras de soja e de milho. “Se nós compararmos 1950, a década adiante, 1970, 1980, houve grande evolução. Mas, hoje, a tecnologia é tão importante e necessária para que o agricultor se adapte, senão ele não vai acompanhar, principalmente no setor produtivo”, disse durante visita aos expositores.
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O evento também marcou o encerramento da colheita da soja em todo o país. Para o presidente da Fenasoja, Elias Dallalba, o desempenho da safra foi satisfatório. “Com nossa região do Rio Grande do Sul tendo uma seca muito forte, a gente perdeu quase 95% da nossa produção de soja, e o restante do país se manteve com altos números. O Brasil novamente vai ter um recorde de produção, vamos superar o ano passado e novamente o Brasil será o maior produtor de soja do mundo”, declarou.
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De acordo com Dellalba, a Fenasoja surgiu em 1966 e se tornou referência no agronegócio, especialmente pela característica da região, com agricultura focada em pequenas e médias propriedades. A média de área por família não passa de 18 hectares no noroeste do estado. Além disso, a Fenasoja tem um diferencial. “Aqui, durante o dia, a gente faz negócios e, à noite, comemora com bons shows nacionais. A gente gosta de trabalhar e comemorar os resultados”, disse.
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