O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), desembargador Francisco Rossal de Araújo, esteve nessa terça-feira, 23, em Santa Cruz do Sul. A agenda no município incluiu reuniões com a prefeita Helena Hermany, com o presidente da Câmara de Vereadores, Rodrigo Rabuske, e com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de sindicatos de trabalhadores e também de entidades patronais.
No final do dia, às 19 horas, Araújo ministrou uma palestra na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), com o tema As perspectivas da Justiça do Trabalho no pós-pandemia. Por volta das 15h30, o magistrado recebeu a imprensa na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação (Stifa) de Santa Cruz do Sul e Região.
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De acordo com o desembargador, o objetivo da viagem foi aproximar o Poder Judiciário da população e mostrar a atuação em prol dos cidadãos. “Estamos aqui, primeiro para fortalecer o trabalho dos juízes de Santa Cruz e de nossos servidores, e também fazer essa interlocução, seja com trabalhadores, seja com empresários, mostrando a capacidade de resolução de conflitos, os serviços que são prestados para a população, as mediações e conciliações em conflitos individuais ou coletivos.”
Durante a pandemia, conforme Araújo, a Justiça do Trabalho ofereceu um espaço de diálogo. “No ano de 2020, atingimos com essas negociações cerca de 480 mil trabalhadores; em 2021, 520 mil.” No encontro com a prefeita e com o presidente da Câmara, o desembargador disse que o principal foco da conversa foi a questão do trabalho em hospitais e empresas de transporte.
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Inflação preocupa
Atualmente, um tema que vem sendo bastante debatido, segundo Araújo, é o da inflação. “É algo que nos preocupa. Quando a inflação chega perto da casa dos 10%, ela começa a se tornar incontrolável e isso é prejudicial para todos. Ninguém gosta de inflação alta, os trabalhadores porque perdem poder aquisitivo dos salários, e os empresários porque não conseguem repor estoque e comprar insumos. É um mal econômico que atinge a todos”, observou.
Relação com sindicatos e entidades patronais
O desembargador destacou que a Justiça do Trabalho precisa manter a equidistância e a imparcialidade, pois atua com representantes de entidades sindicais e patronais. “Incentivamos o diálogo para que as partes cheguem a um acordo. Algumas questões são individuais, pontuais e específicas. Mas há as questões coletivas que são muito mais abrangentes. São em menor número, mas atingem um número maior de pessoas.” Araújo acrescentou que a negociação coletiva é importante porque acelera um processo de redistribuição de riqueza na sociedade.
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