Punido pela 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com a perda de um mando de campo por conta da “invasão” de Carol Portaluppi ao gramado no duelo contra o Cruzeiro, o Grêmio agora busca reverter a decisão e atuar em sua arena, na segunda final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG. O confronto está marcado para o dia 30 de novembro (quarta-feira).
Com o departamento jurídico do clube gaúcho recorrendo ao Pleno do STJD, o presidente da entidade, Ronaldo Piacente, falou sobre o caso em entrevista à Rádio Estadão. “Nós vamos analisar com muito carinho se houve realmente essa gravidade capaz de gerar perda de mando de campo. Infelizmente algumas decisões desgastam e poderiam ser evitadas, por isso existe segunda instância, mas eu não tenho como dizer ao procurador para não denunciar”, explicou.
A denúncia tem como base o artigo 213, que conta com a aplicação de uma multa entre R$ 100 e 100 mil, de acordo com a gravidade do caso, podendo até mesmo chegar a perda de mando. “A informação que eu tive da procuradoria é que foi pedido uma multa e não a perda”, revelou.
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A punição gerou revolta na equipe e em sua torcida, que está preocupada com a possibilidade de não poder ver o time atuar dentro de casa por conta do desenrolar do processo. Piacente, entretanto, garantiu rapidez para que ocorra uma definição.
“O que temos que discutir no Pleno é a gravidade. Até que ponto esse ato praticado foi grave, qual o alcance dessa gravidade. Caso não seja grave, se aplica a multa e não a perda de mando. O processo terá uma decisão antes do jogo final. Torcida do Grêmio e Grêmio podem ficar tranquilos, porque tenho esse compromisso com todos os envolvidos de analisar rapidamente.”
A primeira final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Grêmio acontece na próxima quarta-feira, às 21h45, em Belo Horizonte.
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