O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, negou nesta sexta-feira, 3, o pedido da defesa de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, para cancelar sua acareação com Pedro Barusco, ex-gerente da estatal, na CPI que investiga esquema de corrupção na empresa.
A acareação foi autorizada pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pela investigações da Operação Lava Jato, no Paraná, e está prevista para ocorrer na quarta-feira, 8. Em seu despacho, Lewandowski assegurou ao ex-diretor o direito de ser assistido por seu advogado, não assinar termo de compromisso para dizer a verdade e nem se autoincriminar. A defesa de Duque alegou ao Supremo que a acareação não terá efeitos práticos e teria o objetivo apenas de expor o ex-diretor na mídia.
A CPI também tem marcada acareação entre Barusco e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Em outra decisão, Lewandowski autorizou que Vaccari não seja obrigado a assinar termo para dizer a verdade durante o depoimento. Duque e Vaccari estão presos preventivamente no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e também tiveram que ser liberados pelo juiz Sérgio Moro para participar da CPI.
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