A polêmica envolvendo o projeto da Prefeitura que pretende restringir os benefícios de servidores públicos faltosos parece não ter fim. Após o governo retirar a proposta da pauta para ampliar o debate sobre o caso, em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta terça-feira, 16, o presidente do Sindicato dos Professores Municipais (Sinprom), Plácio Simianer, criticou as decisões tomadas recentemente pelo poder público e afirmou que há falta de diálogo entre o Executivo municipal e a categoria.
“Nós teríamos chegado a outro entendimento para a questão e daríamos outro encaminhamento se o sindicato tivesse sido ouvido no início”, opinou Simianer. Conforme o presidente, os casos de pedidos de afastamento e de atestados médicos emitidos em Santa Cruz mereceriam um estudo realizado pelo governo municipal. “A pessoa pode ter problemas de saúde e precisar pedir o atestado. Isso merece uma análise mais profunda. Penalizar todo mundo sem dialogar e apresentar um projeto dessa maneira não é certo”, detalhou.
Piso salarial
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Em relação ao pagamento do piso nacional dos professores, que teve seu reajuste fixado em 11,36% em janeiro deste ano, Simianer afirmou que a apreensão da categoria é grande durante a espera de uma resposta. “É uma incógnita. Enviamos um ofício à Secretaria de Administração e colocamos que estamos à disposição do diálogo. Porém, o ano letivo começa amanhã (quarta-feira) e só tivemos o silêncio do governo. Isso nos preocupa muito”, acrescentou.
Para solucionar o problema, o Sinprom defende a regulamentação em nível municipal dos reajustes do piso, fazendo com que o valor deva ser adequado obrigatoriamente conforme as determinações em nível nacional.
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