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Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais critica projetos baixados na Câmara

Dezenas de servidores municipais de Sobradinho lotaram o plenário da Câmara de Vereadores na noite desta segunda-feira, 7, para mostrar o descontentamento do funcionalismo com dois projetos de lei de autoria do Executivo que foram baixados para estudos durante a sessão ordinária.

A mobilização foi liderada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Sobradinho. O presidente da entidade, Paulo Moraes, utilizou a tribuna durante cerca de 20 minutos e criticou os projetos encaminhados pelo Executivo que, segundo ele, privilegia poucos servidores, enquanto a grande maioria fica prejudicada.

Moraes lembra que um grupo de servidores montou um projeto reclassificando padrões salariais de diversos profissionais e protocolou na Prefeitura. Contudo, acabou esquecido. “Já estamos discutindo isso desde o ano passado. Hoje, muitos não vieram até a Câmara reivindicar por medo de perseguições”, criticou.

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Os projetos a que Moraes se refere são os de número 48 e 49. O primeiro cria o padrão referencial 9A no plano de carreira e reclassifica o cargo de coordenador do Controle Interno para este padrão. Já o segundo extingue e cria novos cargos em comissão e reclassifica padrões de cinco CCs: diretor de Obras, diretor de Assistência Social, assessor de imprensa, coordenador de projetos e chefe do setor de atendimento da Casa de Passagem.

O presidente do sindicato lembra que, caso o Executivo não volte atrás, a entidade irá procurar meios jurídicos de barrar a proposta. Ele acabou ganhando o apoio dos vereadores, incluindo de alguns da situação, que demonstraram apoio à reivindicação do funcionalismo. 

Projetos aprovados

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Durante a sessão ordinária, foram aprovados outros quatro projetos, todos por unanimidade. Um deles, que trata da contratação emergencial de um monitor de informática, teve uma emenda da vereadora Maxcemira Trevisan (PDT), que altera, na ementa, o nome do cargo para professor de informática e modifica a escolaridade exigida.

Os demais projetos também se referem a contratações emergenciais de um professor de Educação Infantil (para substituir uma outra profissional em licença-maternidade), um monitor de escola e um médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia.

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