Morreu na madrugada deste sábado, 17, o presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Manoelito Savaris. Ele tinha 67 anos e lutava contra um câncer. O falecimento foi confirmado pelo próprio MTG, em nota divulgada nas redes sociais da entidade. Na publicação, o movimento afirma se despedir de “um grande líder” (leia abaixo na íntegra).
Nascido em 10 de dezembro de 1955, Manoelito Savaris era natural de Casca. Estava em seu 9º mandato à frente da entidade tradicionalista – foi eleito pela primeira vez em 2001 e, mais recentemente, em 2021. “Liderança incontestável, sempre chamou para si as grandes responsabilidades e decisões, independentemente do tipo de pressão que exercesse”, diz a nota do MTG.
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O velório acontece neste sábado, com início às 8 horas, no Memorial São José, em Caxias do Sul. Neste domingo, 18, será realizada missa às 9 horas e, depois, o sepultamento será realizado em Bento Gonçalves.
“O Movimento Tradicionalista Gaúcho e o Rio Grande se despedem de um grande líder. Faleceu na madrugada deste sábado, aos 67 anos, o presidente do MTG, Manoelito Carlos Savaris. Natural de Casca/RS, mas aquerenciado em Caxias do Sul, Savaris era oficial da Reserva da Brigada Militar e bacharel em História. Estava à frente do Movimento Tradicionalista Gaúcho em seu 9º mandado (2001/2003 (3), 2005/2006(2), 2014/2015(2), 2021/2022(1) e 2023).
Savaris foi patrão do CTG Heróis Farroupilhas e do CTG Campo dos Bugres, ambos de Caxias do Sul, coordenou a 25ª RT em 1996 e 1997; foi vice-presidente de Administração do MTG, em 1999 e 2000 ao lado de Jayr Lima. Presidiu o já extinto Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (IGTF), de 2007 a 2010; e foi presidente da Confederação Brasileira de Tradição Gaúcha (CBTG), em 2012 e 2013. Escritor, pesquisador e historiador, é autor de vários livros, entre eles “Rio Grande do Sul: história e Identidade” e “Manual de Tradicionalismo Gaúcho”, ambos publicados pelo MTG.
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Liderança incontestável, sempre chamou para si as grandes responsabilidades e decisões, independentemente do tipo de pressão que exercesse, buscando sempre resolver as questões dentro dos regulamentos em vigor. Savaris deixa a esposa, Odila Paese Savaris, três filhos, Tiago, Tomás e Alina, e quatro netos.”
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