O presidente do México, Henrique Peña Nieto, anunciou nesta sexta-feira, 8, a captura do narcotraficante Joaquín “El Chapo” Guzmán, líder do cartel de Sinaloa, que em 11 de julho fugiu, pela segunda vez, de uma prisão de alta segurança. “Missão cumprida: nós o temos. Quero informar os mexicanos que Joaquín Guzmán Loera foi detido”, anunciou Peña Nieto na sua conta em uma rede social, apesar de não especificar em que momento foi detido.
Guzmán teria sido capturado na madrugada desta sexta na sequência de uma operação da Secretaria da Marinha na localidade de Los Mochis, estado de Sinaloa, a região de onde provém Guzmán e a maioria dos mais famosos narcotraficantes mexicanos. Cinco membros do cartel foram mortos, seis detidos e um militar ferido, que se encontra “fora de perigo”.
Segundo o comunicado, o “pessoal da infantaria da Marinha foi alvo de disparos por supostos membros da delinquência organizada”, numa residência que cercaram após receberem uma denúncia revelando “a existência de um domicílio com pessoas armadas”. Pelo menos um dos membros do cartel teria conseguido escapar.
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Na sequência desta ação foram apreendidos quatro veículos [dois deles blindados], oito armas pesadas, uma arma ligeira, carregadores e munições, que pelas suas características balísticas são de uso exclusivo das Forças Armadas, além de um lança-foguetes com dois tubos.
Guzmán foi capturado na Guatemala em 1993 e, após ser condenado a 21 anos de prisão, escapou pela primeira vez em 2001 da penitenciária de alta segurança de Puente Grande. Após nova detenção em 2014, em uma ação considerada o maior golpe contra o narcotráfico da última década, ele foi colocado na prisão de Almoloya de Juárez.
Em 11 de julho conseguiu escapar da sua cela por um túnel com 1,5 quilômetro e com ligação a uma casa situada fora do perímetro penitenciária.
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