O presidente que conquistou quatro acessos com o Avenida, Jair Eich, que subiu o time para a primeira divisão do Gauchão em 2008, 2011, 2014 e 2017, lamentou muito a derrota em Bagé por 2 a 1 na tarde deste domingo, 21, no Estrela D’Alva.
Ainda em campo, ele reconheceu a superioridade do Guarany de Bagé no jogo de volta. O time aproveitou duas oportunidades para marcar seus gols, e conseguiu administrar o resultado de 2 a 1 após o segundo gol sair logo cedo na segunda etapa.
“Acho que não foi nosso dia. Já com tantos anos de experiência no futebol, creio que não conseguimos demonstrar dentro de campo o necessário para alcançar o acesso. O Guarany foi uma equipe mais aguerrida e encontrou os gols. Logo no início do segundo tempo levamos o gol que deu a vitória ao Guarany, e não conseguimos buscar forças para igualar e pelo menos levar para as penalidades. Fica a dor e o sentimento de que poderia ter sido feito algo a mais. Acreditávamos que poderíamos, e temos o sentimento que poderíamos ter saído daqui com o acesso, mas o futebol é como a vida: enfrentamos um adversário que desejou como nós, e dentro de campo foi mais competente, e conseguiu alcançar a classificação. Para eles, todo o mérito“, disse o presidente ao microfone da Rádio Gazeta. Sobre seu futuro como dirigente da equipe, Eich disse que pretende deixar encaminhada a sua transição, mas que irá pensar no assunto nos próximos dias e preparar o clube para a mudança de comando.
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“Nesse momento, de cabeça quente, não seria o momento, já vínhamos trabalhando nesse sentido. O que buscávamos era o acesso, isso facilitaria uma transição. O clube precisa encontrar sequência, e vamos continuar trabalhando para que o Avenida siga disputando as competições como por tradição. Vamos honrar com nossos compromissos como sempre fizemos e deixar o avenida encaminhado para trilhar o seu futuro“, relatou Jair Eich ao repórter Adriano Júnior, da Rádio Gazeta, ao final da partida no Estrela D’Alva.
O técnico do Avenida lamentou muito a derrota em Bagé por 2 a 1 e a consequente desclassificação na semifinal do Gauchão A2. O treinador destacou que as duas jogadas que terminaram em gols do adversário partiram de erros defensivos, que poderiam ser evitados. “Infelizmente não conseguimos o objetivo principal, que era retornar (à elite). A direção e os jogadores ficaram muito chateados. Tomamos dois gols que não poderíamos tomar. No primeiro gol viramos as costas para a bola e foi muito cedo, conseguimos ainda no primeiro tempo empatar. Conversamos no intervalo, mas logo na volta tomamos o 2 a 1 em bola parada, muito cedo. A gente sentiu, os jogadores tentavam fazer as ações e não conseguiam, o jogo ficou aberto. Fiz algumas alterações mas não surtiu o efeito“, analisou o treinador que lamentou também o campo pesado e irregular, que dificultou o toque de bola do meia Alexandre no meio de campo.
O comandante alviverde, que conquistou uma campanha de 18 jogos, com sete vitórias, sete empates e quatro derrotas, disse ainda que o grupo lamentou muito a desclassificação, e que o Avenida merecia algo melhor na competição. O treinador relatou que ainda não definiu seu futuro no futebol. “Estou muito triste por não ter conseguido essa classificação. Agora a gente não sabe, ultimamente eu só pensava neste acesso. Tudo o que foi feito, pela força que o presidente fez, o grupo de jogadores querendo muito. A gente com 17 jogadores no banco, o Jorge (goleiro reserva) com o braço inchado, se acontecesse algo com o Vandré a gente não tinha o que fazer. Mas os que estavam aqui queriam vencer. Tivemos atletas fora do jogo, mas que vieram com o grupo e quiseram estar presentes. Infelizmente a gente não conseguiu e ficamos muito chateados. Agora é lamber as feridas e sentar com a direção, para definir nosso futuro.”
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