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SAÚDE

Presidente da Apesc garante que não há ruptura na direção do Hospital Santa Cruz

Foto: Albus Produtora

Alteração no comando da casa de saúde foi anunciada pela Apesc na última terça-feira

Anunciada na última terça-feira, 13, a mudança no comando do Hospital Santa Cruz (HSC) repercutiu na comunidade regional. Isso porque o atual diretor, Vilmar Thomé, vai deixar a função após dez anos. Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o presidente da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz (Apesc), Rafael Frederico Henn, tranquilizou a população e garantiu que não há ruptura, mas sim uma transição natural, pacífica e planejada. O novo diretor da instituição será o professor Rolf Fredi Molz.

Ao recordar a trajetória de mais de 60 anos da Apesc, Henn enfatizou que o início e o encerramento de ciclos sempre ocorreram em todas as instituições mantidas. Além do HSC, a Apesc é mantenedora da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), do Centro de Educação Profissional da Unisc (Cepru) e da Escola Educar-se. Segundo ele, todas as pessoas que ocupam cargos de liderança por muitos anos se desgastam em razão das responsabilidades e da necessidade de tomar decisões que nem sempre agradam a todos.

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À frente do HSC, afirmou Henn, Vilmar Thomé precisava conduzir e decidir não somente sobre as questões operacionais internas, mas também tratar com prefeituras, governo do Estado, governo federal e outras instituições. Ainda assim, Henn assegurou que não está havendo uma interrupção abrupta e Thomé continuará atuando. “Eu ficaria muito preocupado e provavelmente não tomaria essa decisão se ele não ficasse conosco.” Acrescentou que a ruptura não seria possível tendo em vista as competências de Thomé.

Com quase 30 anos de atuação na Unisc, Rolf Fredi Molz colocou-se à disposição para assumir o HSC para encarar um novo desafio na carreira. “Para sair da minha zona de conforto e buscar essa questão de trabalhar processos de melhoria contínua”, salientou. De imediato, disse que não fará mudanças na estrutura organizacional da instituição. “Por enquanto não pensamos em nada. Acredito que precisamos conhecer o hospital, conversar com as comissões, escutar as equipes e verificar quais passos devem ser seguidos.”

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Ao comentar as dificuldades, Molz não escondeu que a sustentabilidade do HSC é a maior preocupação. No entanto, essa situação ocorre desde a fundação da casa de saúde e sempre foi possível administrá-la. A capacidade de Vilmar Thomé para negociar com gestores públicos e entes políticos, acrescentou, é fundamental e continuará sendo feita por ele. “Claro que isso é um problema, porque o que entra de valores não cobre o nosso custo interno”, admitiu. O HSC abrange uma área de 25 municípios e captar mais recursos provenientes deles é um dos grandes objetivos da nova direção.

Referência macrorregional e gestão muito complexa

Também presente no estúdio da Rádio Gazeta FM 107,9, Vilmar Thomé fez um balanço da década em que ficou no comando e chamou a atenção para a importância da instituição na macrorregião de saúde dos Vales. A partir disso citou a complexidade de gerir um hospital que atende 25 municípios e possui várias referências de alta complexidade. Além disso, é um hospital de ensino que recebe centenas de estudantes de diferentes graduações e residências multiprofissionais. “Você tem todas as questões da assistência e da formação acontecendo ao mesmo tempo e no mesmo ambiente.”

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A respeito da sustentabilidade financeira, o diretor frisou que o Sistema Único de Saúde (SUS) é ímpar e um modelo de saúde em nível mundial. Entretanto, o custeio nunca acompanhou o mesmo patamar de qualidade. A sustentação é feita hoje, explicou, em três pilares: a tabela SUS, a relação com o ensino e a Unisc e, por fim, a captação de recursos por meio de projetos e editais nas esferas municipal, estadual e federal. Esse terceiro pilar, contudo, é sazonal e não possui um fluxo de recursos contínuos e garantidos.

Outro legado deixado por Thomé é o nível 2 de acreditação hospitalar, conferido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Na próxima semana, haverá o processo de renovação do nível 2 e, no próximo ano, a tendência é buscar o nível 3. “Isso mostra a todos que o Hospital Santa Cruz está na trilha da melhoria contínua e da avaliação permanente. Ao encerrar, detalhou que as obras do pronto-atendimento estão em fase de conclusão.

*Colaborou Ronaldo Falkenback

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