Não é de hoje que o debate sobre a preservação de construções históricas em Santa Cruz do Sul, reaberto após a autorização da demolição da antiga chaminé da Souza Cruz, causa intensa polêmica no município. Em contato com a Gazeta do Sul, a ex-vereadora Sônia Marli Kessler Kist recordou que, em 1988, apresentou um projeto de lei para regulamentar o tombamento de imóveis da cidade. O texto acabou arquivado diante da resistência de alguns setores.
Sônia lembrou, inclusive, que um ponto emblemático da região central, a antiga Estação Férrea, esteve a ponto de ser demolido, o que só não ocorreu por pressão política. Na sessão dessa segunda-feira, 8, da Câmara de Vereadores, o parlamentar Bruno Faller (PDT) relatou que o mesmo aconteceu com o prédio da Mitra Diocesana há alguns anos, quando era secretário municipal de Planejamento.
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Atualmente, o município conta com uma lei que disciplina a proteção de construções históricas. Porém, como vereadores admitiram nesta semana, isso não vem sendo suficiente para evitar a perda de alguns símbolos.
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