Santa Cruz do Sul

Presépio em Linha Santa Cruz encanta ao retratar o nascimento de Jesus

Montar um presépio em casa já é tradição entre as famílias católicas. É um gesto que ajuda a preparar a celebração do nascimento de Jesus, lembrado em cada Natal. O presépio deve ser montado no primeiro domingo do Advento e desmontado no dia 6 de janeiro, data em que a Igreja celebra a Solenidade da Epifania do Senhor. O termo vem do latim Praesaepe, que significa estrebaria ou curral. A presença do Menino Jesus no estábulo demonstra a grandeza de Deus representada na fragilidade de uma criança.

Em Santa Cruz do Sul, na Linha Santa Cruz, na casa da família Iser a tradição de montar o presépio vem de longa data. Renilson, de 70 anos, quando criança já acompanhava seu pai montando presépios em casa. Por muito anos ele viu a criatividade do pai ser transformada na representação do nascimento de Jesus. De tanto ver, levou com ele o gosto pela tradição.

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Desde que casou com Gládis Iser, há 44 anos, Renilson passou a montar os próprios presépios. De início eram pequenos, mas com o passar dos anos foram ganhando cada vez mais elementos e espaço. Aline Iser, de 41 anos, uma das filhas do casal, tem lembranças de todos os anos ter um presépio feito pelo pai na época do Natal. “Sempre admirei muito esse trabalho dele, e o mais interessante é que todo ano eram diferentes. Sempre tinha alguma novidade”, comenta.

Com a aposentadoria, há 13 anos, seu lado artístico pode ser bem mais explorado. Desde então, a cada ano, toda a estrutura vem ganhando mais componentes. Hoje, com um tamanho de cerca de 20 metros quadrados, ele comporta, além da manjedoura que está junto ao pinheirinho, igreja, três casas, lago, roda d’água e dois trenzinhos, tudo em meio a muitas plantas e iluminação.

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Duas casas e a igreja foram construídas com blocos de pedra de areia, também conhecida como pedra de alicerce. Todos esses blocos foram cortados pelo próprio Renilson. Para tanto, ele desenvolveu uma máquina para ajudar no corte, já que, segundo afirma, é a parte mais difícil de todo o processo. “A maior das casas precisou de cerca de 5 mil blocos para ser erguida e pesa em torno de 70 quilos”, garante. Além disso, muitos personagens ali dispostos foram moldados em argila também por ele.

A peça mais recente incorporada ao cenário é o segundo trenzinho, já a mais antiga é a roda d’água, que ele fabricou quando as duas filhas eram ainda bem pequenas. Pelo seu cálculo, ela deve ter cerca de 39 anos.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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