Durante passeios pelo Centro de Santa Cruz do Sul é comum ver pássaros como pardais e pombas, por exemplo. Contudo, a presença de urubus tem chamado a atenção de quem circula pelas ruas centrais da cidade. A Gazeta do Sul recebeu registros dos animais perto do Quiosque da Praça. Algumas pessoas também dizem vê-los na Casa das Artes Regina Simonis. Mas o que atrai os urubus para essa região?
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Com o tempo, as aves se adaptaram ao meio urbano, explica o professor Andreas Köhler, do curso de Ciências Biológicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). “Há cerca de 40 anos, não havia essa espécie na cidade, porque para eles era algo muito diferente. Mas com o tempo eles foram conhecendo o meio e entendendo que é um ambiente adequado para se viver”, afirma.
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As explicações para a presença das aves incluem os prédios altos, onde há espaço para criação de ninhos e restos de alimentos acumulados, que são a sua principal fonte de nutrição. “Normalmente, os urubus ficam em cima de árvores, para observarem o ambiente. Portanto, o Centro, onde há prédios mais altos que representam árvores e os restos de comida, se tornou o lugar preferido”, explica Köhler.
Um leitor da Gazeta do Sul relatou que encontrou um urubu na sacada de seu apartamento, no Centro. O professor Andreas Köhler explica que a presença das aves em sacadas e prédios altos é algo comum. “Eles buscam os alimentos no chão e sobem nas árvores, prédios ou sacadas. Depois de comerem, ficam escondidos e em alguns lugares colocam seus ninhos”, esclarece.
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Mesmo estando em contato com restos de alimentos que contém microorganismos, os urubus não transmitem doenças. “O que tem que cuidar são as fezes e a sujeira deles. O contato com esses elementos pode gerar alergias ou outros problemas de saúde. Já o encontro direto com essas aves não causa mal algum, pois não são agressivos e não atacam”, garante o professor. Segundo ele, a presença dos urubus se tornará frequente em outros lugares de Santa Cruz do Sul.
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