A aparição cada vez mais frequente de curucacas em Passo do Sobrado tem chamado a atenção do ex-prefeito e empresário Gilberto Weber nos últimos anos. As aves se empoleiram na antena de telefonia celular, ao lado da Prefeitura. Segundo ele, o volume de curucacas aumentou recentemente. Weber afirma que elas “conversam” entre si nas madrugadas.
De acordo com o biólogo e professor da Unisc, Andreas Köhler, o nome científico da ave é Theristicus caudatus. Ela aparece desde a Colômbia até a região da Terra do Fogo, no sul da Argentina. A ocorrência mais comum no Estado é nas regiões serranas, onde podem ser vistas nas copas das araucárias. Também são conhecidas pelos nomes de curicaca-comum, curicaca-de-pescoço-branco e despertador. O município de Bom Retiro, na serra catarinense, conta com um monumento em homenagem às curucacas.
Essas aves medem cerca de 60 centímetros de comprimento e têm cerca de 40 centímetros de altura. Possuem um bico longo e curvo, pescoço esbranquiçado ou alaranjado e pernas avermelhadas. Têm alimentação variada, composta por artrópodes e outros invertebrados. Podem predar ainda pequenos lagartos, ratos, caramujos, anfíbios e pequenas serpentes, e, até, mesmo aves menores. Alimentam-se durante o dia e também ao pôr-do-sol.
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As fêmeas costumam pôr de dois a quatro ovos. Os ninhos são formados por gravetos nas árvores ou mesmo grandes rochas nos campos. Muitas vezes, os ninhos formam colônias numerosas durante o período de reprodução. Vivem geralmente em bandos pequenos ou de forma solitária, procurando alimento em campos de gramíneas ou em alagados. Andam em pequenos grupos, que, à noite, se empoleiram nas árvores. Gostam de planar a grandes alturas. Seus hábitos são diurnos, entre a alvorada e o poente. Habitam campos secos, alagados e pastagens.
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