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INVESTIGAÇÃO

Presa no Noroeste do Estado cigana que assassinou marido em Vera Cruz

Cigana foi presa nessa sexta

“Não vamos sossegar até prendê-la”, disse a delegada Lisandra de Castro de Carvalho, em entrevista à Gazeta do Sul em 17 de maio deste ano. A busca incansável da Delegacia de Polícia (DP) de Vera Cruz pela foragida Ciara Galvão Alves terminou na tarde desta sexta-feira, 11. Autora confessa do assassinato do marido em 28 de março deste ano em Vera Cruz, a mulher de 34 anos foi localizada no município de Redentora, na região Noroeste do Estado.

Ela estava com um mandado de prisão preventiva em aberto, assinado pelo juiz Guilherme Roberto Jasper, da Vara Judicial de Vera Cruz, após solicitação da delegada Lisandra. Ao longo dos últimos meses, a Polícia Civil monitorou os passos da investigada. Ela passou por estados como Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, e teria circulado até pelo Uruguai.

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Como é da comunidade cigana e sabia que estava sendo procurada, se movimentava de forma rápida, o que impossibilidade uma ação. No entanto, utilizando técnicas especiais de investigação, os agentes descobriram que na tarde desta sexta-feira ela estava na localidade de Linha João Batista Prates, no interior do município com pouco mais de 11 mil habitantes, que fica a 340 quilômetros de Vera Cruz.

Uma equipe de policiais civis deslocou até o ponto e conseguiu efetuar a prisão às 17h45 desta sexta. Ela estava utilizando um documento de identidade com um nome falso, portava uma pistola calibre 9 milímetros, um carregador e 12 cartuchos. Além do mandado de prisão preventiva, ela foi autuada em flagrante por uso de documento falso e posse irregular de arma de fogo de uso restrito. Após registro da prisão na delegacia, ela foi conduzida ao Presídio Estadual de Três Passos.

Arma apreendida com a cigana

O caso

Ciara Galvão Alves é a autora confessa do assassinato de seu marido, Tiago Galvão, de 34 anos, no dia 28 de março, em uma residência da Rua Carlos Hepp, no Bairro Arco-Íris, em Vera Cruz. Ele era natural de Santo Ângelo e ela é do município de Maximiliano de Almeida.

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Os dois estavam morando com a filha de 15 anos em Vera Cruz há apenas 40 dias quando o homicídio aconteceu. Dias após o crime, em 5 de abril, Ciara compareceu junto de um advogado na DP de Vera Cruz para prestar seu depoimento. Foi quando confessou à delegada Lisandra que havia atirado contra o companheiro, mas em legítima defesa.

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Na oportunidade, a mulher alegou que Tiago, motivado por ciúmes, teria sido agressivo com ela e pegado uma arma. Após ser agredida, ela então teria entrado em luta corporal com o homem e conseguido retirar a arma dele, que disparou acidentalmente. A filha do casal estava na residência, mas não teria presenciado o assassinato.

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Em laudos periciais, constatou-se que Tiago morreu com cinco disparos de pistola 9 milímetros, todos na região do tórax e barriga. A DP de Vera Cruz analisou uma série de provas testemunhais, com o depoimento de pessoas que viram o fato, e técnicas com laudos periciais na cena do crime e no corpo da vítima.

Para a delegada Lisandra, ficou claro que a autora mentiu em seu depoimento. Não havia festividade de noivado ou algo do tipo, como foi dissipado em rumores, mas sim uma reunião casual da comunidade cigana no dia do homicídio, e a versão dela foi desmentida por depoimento e uma série de provas técnicas. Agora presa, a mulher irá responder na Justiça pelo homicídio.

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