Presa mulher que arquitetou assassinato do pai do próprio filho em Venâncio Aires

A Polícia Civil de Venâncio Aires prendeu três suspeitos do assassinato a facadas de Guilherme André Giehl, ocorrido em novembro de 2022. Após mais de seis meses de investigação, os agentes identificaram os três autores do crime, que teve como mandante a própria companheira da vítima, uma mulher de 25 anos. A prisão dela e dos comparsas ocorreu entre a noite dessa terça, 29, e a manhã desta quarta-feira, 30.

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De acordo com o titular da Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) de Venâncio Aires, delegado Vinicius Lourenço de Assunção, a investigação iniciou a partir do registro de ocorrência de um suposto latrocínio -roubo seguido de morte -. Na ocasião, a companheira da vítima afirmou à Polícia Civil que dois indivíduos haviam invadido a residência do casal e anunciado um assalto, resultando na morte de Guilherme.

Porém, poucos dias após o crime, a polícia obteve a confissão da mulher, que disse ter ordenado a morte do próprio marido e pago o valor de R$ 800 para a execução do crime, indicando inclusive o nome do executor. Ainda conforme o delegado, com o avanço das investigações foi descartado o envolvimento do indivíduo inicialmente apontado pela mulher, apurando que ela vinha mantendo relações extraconjungais com o intuito de encontrar e convencer alguém a executar o crime.

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A motivação

Após a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos, a investigação conseguiu encontrar mensagens trocadas entre os presos, arquitetando o assassinato de Guilherme. Um dos executores, que mantinha relação amorosa com a suspeita, conseguiu convencer o próprio irmão a auxiliá-lo na execução do crime. “A motivação seria a obtenção do patrimônio e benefício deixados pela vítima, que possuía um filho de três anos, fruto da relação mantida com a própria assassina.”, explica o delegado.

O inquérito policial vai ser concluído nos próximos dias. “Não temos nenhuma dúvida sobre autoria e motivação do crime, estando muito bem detalhadas todas as suas nuances. Para ele, o crime foi bárbaro, premeditado e cometido de maneira cruel, sem oportunizar qualquer chance de defesa, visando apenas a obtenção de ganhos financeiros com a morte da vítima.

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