Na edição do último final de semana referimos a expectativa pela entrega, no sábado, em Canela, do Prêmio ADI/Excelência Editorial 2021, durante o 23º Congresso dos Diários do Sul do Brasil. Não poderíamos deixar de mencionar, agora, a satisfação por podermos prestigiar e aplaudir os colegas Iuri Fardin, que recebeu o primeiro prêmio (também em nome do Pedro Garcia, que não pôde comparecer, pois ambos assinaram a reportagem vencedora), e Caroline Garske, que ficou em segundo lugar, destacando-se entre os demais veículos, quase duas dezenas, que compõem a ADI. E os jornalistas Cassiane Rodrigues e Carlos Dickow, da Folha do Mate, de Venâncio Aires, ficaram com o terceiro lugar.
Fazemos questão de enaltecer a conquista que nossos jornalistas obtiveram reproduzindo a foto de Caroline e de Iuri no ato de entrega do prêmio, em Canela. E o fazemos ainda mais por se tratar de distinção para reportagem publicada em impresso, esse formato de comunicação que, ao longo dos anos, tanto tem sido questionado.
E, no entanto, o que se vê, mais recentemente, foi a reafirmação (mundial) do impresso. A bem da verdade, nenhuma nação desenvolvida jamais questionou a importância e a pertinência do impresso, a ponto de que em países europeus os jornais permaneceram com a sua circulação intacta, e relevante. Se houvesse mínima possibilidade de uma onda de eliminação do impresso, em nome de qualquer outro modelo ou plataforma, não seriam justamente os países de primeiro mundo a adotar ou a lançar tal moda, como em geral ocorre? Mas não. Outras mídias passam: o jornal fica.
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Assim é também em realidade de Brasil. Quando um jornal deixa de circular no impresso (e com tão poucos isso ocorreu que eles são completa exceção à regra), o faz mais por opção editorial. Em geral seguem, a partir de então, com portal de notícias. Ocorre que um portal nunca substitui um jornal, ou é alternativa a ele. Quando um jornal deixa de circular, fica um vazio que é quase uma mordaça. Um portal não ocupa o lugar de um impresso; eles são complementares, e um portal sem o impresso fica inclusive capenga, e o ônus recai sobre a informação. Por isso, na Gazeta, a rotina de editar a Gazeta do Sul, há 76 anos companhia dos leitores, afina-se com a do semanário Gazeta da Serra, a de informar os ouvintes pelas rádios, de produzir conteúdo na Editora Gazeta e de abastecer o Portal Gaz. Uma plataforma não pode cumprir o papel da outra, mas juntas, irmanadas, formam o que hoje se denomina a: Gazeta. Boa leitura, e bom final de semana!
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