Santa Cruz vai ter a coleta seletiva de resíduos sólidos ampliada para praticamente toda a extensão da zona urbana. As propostas dos interessados vão ser conhecidas nesta terça-feira, 14. A licitação foi aberta pela Prefeitura na primeira quinzena de maio.

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A previsão é de que a novidade comece ainda no segundo semestre e deve reduzir em mais de 30% o volume de materiais recicláveis encaminhados para o aterro sanitário. Atualmente, a coleta seletiva é realizada em somente 15 bairros pela Cooperativa de Catadores e Recicladores (Coomcat), que também faz a reciclagem do material. Nos demais bairros, a coleta única está a cargo da empresa Conesul. O projeto do governo é expandir o modelo para 20 outros bairros, com a exceção para o Bairro do Parque. A justificativa é de que o local possui baixa densidade demográfica.

Uma das metas com a medida é incentivar a separação domiciliar do lixo. Outro objetivo é ampliar o índice de reciclagem, que hoje é de cerca de 12%. Pelo plano do governo, todos os resíduos recicláveis vão ser encaminhados para a Coomcat.

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Em 2020, a Prefeitura de Santa Cruz gastou pouco mais de R$ 11 milhões com o gerenciamento dos resíduos. O custo para ampliar a coleta seletiva é estimado em R$ 780 mil por ano. A tendência é de que a despesa total caia à medida que o volume de lixo encaminhado para destinação final seja reduzido. Atualmente, mais de 32 mil toneladas são levadas ao aterro todos os anos.

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