A prefeitura de Santa Cruz do Sul prorrogou por mais seis meses o contrato para o Conselho Pró-Segurança Pública (Consepro) continuar administrado o Estacionamento Rotativo Pago, o Rapidinho. A parceria foi renovada em abril e, com isso, a administração segue até outubro. A informação é do presidente do conselho, Guido Hermes. O motivo da nova prorrogação, segundo ele, é a demora na licitação do estacionamento rotativo pago pelo município.
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“Renova por seis meses, mas são mais seis meses de fundo de garantia, décimo terceiro e encargos sociais que envolve. É uma situação delicada e por isso que a gente fica mais na retaguarda no sentido de colaborar com os órgãos de segurança pública para que, no futuro, a gente tenha toda disponibilidade de verba para fazer as nossas operações com colaboradores”, salienta.
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O presidente do Consepro, em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta quarta-feira, 10, afirmou que a prioridade é manter os salários em dia das atuais 30 monitoras do Rapidinho. Em virtude disso e da falta de reajuste na tarifa há cinco anos, o investimento nos órgãos de segurança foi reduzido.
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“Não há um repasse maior aos órgãos de segurança em virtude dessa licitação e nós estarmos preocupados em cumprir nossas obrigações. Mas o que foi aplicado em segurança pública, em 2021, chegou a R$ 70 mil e, em 2022, R$ 45 mil. Nos últimos cinco anos não tivemos nenhum reajuste na tarifa e o dissídio dos funcionários nesse período foi de 31,8%, então para nós acrescentou”, explica.
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Ao apresentar dados do balanço financeiro de 2022, Guido disse que a situação, na comparação com 2021, melhorou. No ano passado, a receita do Consepro foi superior a R$ 2,5 milhões e a despesa de R$ 2,4 milhões. Ele defende um reajuste na tarifa para os motoristas que estacionam na chamada área azul.
“A gente até solicitou para o poder público municipal um reajuste agora no início de 2023, mas não obtivemos retorno. Então fica complicado investirmos nos órgãos de segurança e deixar nossos colaboradores, que são nossa preocupação agora”. O pedido de reajuste do Consepro sugere a majoração da tarifa de 30 minutos para R$ 1,25 e a de 1 hora para R$ 2,50.
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Quanto à inadimplência, Hermes destaca uma queda do índice. Em 2021, 44% estavam em dívida com o Rapidinho. Já em 2022, caiu para 37%. Fatores como fiscalização e conscientização do usuário são alguns dos apontados para essa redução. O presidente ainda falou sobre a continuidade do serviço do Consepro mesmo após uma nova empresa assumir a licitação do Rapidinho. “Seria como uma entidade mais de repasse de verbas, de convênios que o município venha a fazer com órgãos de segurança. A entidade continuaria existindo, mas com uma estrutura menor”, explica.
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