Com o objetivo de descentralizar o Presídio Estadual de Rio Pardo, o prefeito Rafael Reis Barros ofereceu um imóvel de propriedade do município para a transferência. É uma área de cerca de meio hectare, com um pavilhão de aproximadamente 1.650 metros quadrados, localizado no Bairro Ramiz Galvão. Em audiência há poucos dias com o superintendente da Superintendência dos Serviços Penitenciários no Estado (Susepe), Mario Santa Maria Júnior, o prefeito revelou sua preocupação com a atual localização da cadeia, com edificação em péssimas condições. Barros frisou que o lugar não oferece uma adequada capacidade de retenção dos detentos.
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O presídio de Rio Pardo é o mais antigo no Estado, instalado nos fundos do prédio onde funcionou a primeira Câmara do município, em 1811, e não tem condições ideais para abrigar os apenados de Rio Pardo e Pantano Grande. Inicialmente foi uma cadeia pública e hoje está encravado no meio de outras construções, sem possibilidade de ampliação. O prefeito Barros conta que a situação das instalações coloca em risco iminente toda a população, pois as fugas de detentos são recorrentes.
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Em decorrência da alternativa proposta por Rafael Barros, o delegado regional da Susepe, Andreo Camargo, visitou o município nessa terça-feira, acompanhado da delegada adjunta, Samantha Longo, e uma equipe de engenharia do Estado. Eles fizeram uma vistoria e levantamentos preliminares no imóvel para a realização dos estudos necessários.
A área foi adquirida há alguns anos pela Prefeitura. Recentemente, uma empresa de beneficiamento de tabaco funcionou no local. A ideia de retirada do presídio do Centro da cidade recebeu o apoio formal da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Rio Pardo, da juíza da Vara de Execução Criminal Regional, Luciane Inês Morsch, e manifestação verbal do Judiciário e do Ministério Público da Comarca de Rio Pardo.
A proposta do prefeito teve boa acolhida por parte do superintendente da Susepe. A equipe de engenharia do Estado realizará um minucioso estudo sobre as intervenções necessárias no prédio como forma de propiciar total segurança e evitar a fuga de detentos. Rafael Barros aguarda para os próximos dias a manifestação oficial do Estado para dar prosseguimento às formalidades legais de consolidação da transferência do imóvel ao domínio do Estado
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