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Prefeitura prepara força-tarefa para reduzir número de pessoas em situação de rua

O aumento do número de pessoas em situação de rua tem preocupado a Administração Municipal de Santa Cruz do Sul. Na manhã desta segunda-feira, 13, uma reunião envolvendo representantes de diversas secretarias com a prefeita Helena Hermany discutiu e planejou ações de atendimento e acolhimento aos moradores.

Conforme Helena, o Município oferece uma estrutura de acolhimento institucional completa, que inclui assistência em Saúde, hospedagem no albergue, alimentação nas cozinhas comunitárias, cursos profissionalizantes nos CRAS, além de auxiliar em todo o encaminhamento que for necessário, seja uma internação ou reinserção social. “Santa Cruz é uma cidade acolhedora, com experiência e conhecimento para assegurar proteção e assistência a todos. As pessoas não precisam ficar na rua”, afirmou a prefeita.

Helena também faz um apelo para que a população evite dar esmola, pois isso incentiva a permanência na rua. “As pessoas em situação de rua têm acesso a uma alimentação de qualidade nas nossas cozinhas comunitárias e também no albergue. Elas não passam fome em Santa Cruz. Então, a grande maioria utiliza o dinheiro que recebe de esmola para manter o vício em drogas e álcool, e assim acabam optando por ficar na rua”. As equipes que atuam na Ronda Social identificaram, inclusive, pessoas que foram beneficiadas com moradias nos novos loteamentos populares Mãe de Deus e Santa Maria I. “Venderam as casas e voltaram a viver na rua”, disse Helena.

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A partir desta segunda, uma força-tarefa unindo as equipes de assistência social e saúde, com apoio da Guarda Municipal, intensificará as ações de abordagem durante a noite e a madrugada. Quem encontrar uma pessoa em situação de rua, pode entrar em contato pelo número 153. “Temos um grande número de pessoas que passaram pela nossa rede de atendimento e acolhimento, receberam toda a assistência e encaminhamento, inclusive depois passando em concurso público e na faculdade. É assim que conseguimos dar um futuro melhor para essas pessoas, não na rua”, concluiu Helena.

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