A primeira fase da obra de duplicação da BR-471 está prestes a começar. Ocorreu, na tarde desta sexta-feira, 10, o lançamento da licitação que dará início aos trabalhos.

A etapa inicial da obra contempla dois lotes, sendo um deles do quilômetro 138 ao quilômetro 139, mais 364 metros, do Trevo do Gaúcho Diesel (RSC-287) até a nova rotatória de acesso à Unisc. A previsão é de que o trabalho inicie em outubro, e deva se estender pelo período de seis a oito meses de 2023. Serão investidos R$ 17,6 milhões. O edital deve ser publicado neste sábado, 11.

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A Prefeitura já trabalha para a finalização do edital do lote 2 da primeira fase durante a próxima semana. A etapa compreende o trecho do quilômetro 139 mais 364 metros até o quilômetro 140 mais 200 metros, no cruzamento com a Rua Coronel Oscar Jost. E está estimada em R$ 10 milhões.

A prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany, destacou o ineditismo da parceria entre o poder público municipal e a Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (Assemp). A entidade liderou a mobilização de empresas locais que arcou com o investimento para a contratação do projeto.

O vice-prefeito e secretário de Planejamento e Orçamento, Elstor Desbessell, também enalteceu o trabalho conjunto. “Essa obra não para na primeira etapa. É apenas o começo de um grande projeto para Santa Cruz do Sul”, afirmou.

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O presidente da Assemp, Fábio Borba, destacou a adesão do empresariado à proposta de financiar o projeto da duplicação. Ele também salientou a sensibilidade da administração municipal em identificar o que é necessário para o crescimento da cidade.

Projeto

A duplicação do trecho da BR-471, que corta a zona urbana de Santa Cruz do Sul, totaliza nove quilômetros, entre o entroncamento com a RSC-287 (Gaúcho Diesel) e o Distrito Industrial. A extensão da rodovia foi municipalizada em 2014.

Além da criação de alças laterais, o primeiro trecho de 2,5 quilômetros receberá duas novas rotatórias. Elas serão nos cruzamentos com a Rua Coronel Rafael Oscar Jost e com a Rua Afonso C. Bartz, via de acesso para a Unisc.

Para a execução da primeira fase, avaliada em R$ 27,6 milhões, o governo usará recursos do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal.

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