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Prefeitura fará investimento de R$ 100 mil para prevenir a leishmaniose

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul anunciou na manhã desta sexta-feira, 25, que fará uma campanha de prevenção contra a leishmaniose. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Régis de Oliveira Júnior, a ação foi pensada com o objetivo de evitar que aconteça um surto da doença no município. 

Isto porque, em 2017, 377 casos foram notificados à Vigilância Sanitária, e deste total, 36 cães tiveram diagnóstico positivo para a doença. Em 2018, até 1º de outubro, 13 cães tiveram a doença confirmada. Neste período não houve casos em humanos. Além disto, somente nesta semana, oito novos possíveis casos foram notificados no município e ainda aguardam pelos resultados da Vigilância Sanitária do Estado.

O objetivo da campanha é conscientizar a população para que se evite o acúmulo de lixo nos terrenos, uma vez que o mosquito que transmite a doença se reproduz em locais sujos e úmidos. Como forma de auxiliar famílias de baixa renda que não têm condições de custear o tratamento da doença, a Prefeitura vai adquirir 400 coleiras que funcionam como prevenção para que o mosquito não chegue até o cachorro para contaminá-lo. Elas devem chegar dentro de dez dias. No total, serão investidos cerca de R$ 100 mil na aquisição dos dispositivos, realização de testes rápidos e em materiais de campanha. 

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Régis explica que a Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade fará os testes rápidos e se o animal for diagnosticado receberá a doação de uma coleira, que tem validade de seis meses e também evita carrapatos e pulgas. “Sempre que as pessoas tiverem algum dos sintomas da doença, como febre intermitente, sangramento e diarreia, devem procurar rapidamente a unidade de saúde mais próxima para que a gente possa fazer através de exames laboratoriais a identificação ou não da doença”, alerta o secretário. 

Recentemente o cachorro de estimação da presidente da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, Bruna Molz (PTB), o Cabeção, foi diagnosticado com leishmaniose. Ela conta que esta é uma doença muito grave e difícil de ser diagnosticada. Um dos sintomas no animal é a perda do pelo e da visão. “Acho que ele já estava com esta doença há um ano porque ele perdeu a visão, as unhas cresciam muito rápido e ele teve anemia que tratamos durante um ano inteiro e não sabíamos de onde vinha”, compartilha. 

A leishmaniose não é transmitida do animal para o ser humano, nem de ser humano para ser humano ou de cão para cão. O transmissor dela é a fêmea mosquito-palha, que se reproduz em terrenos sujos e úmidos.

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