Prefeitura exige que consórcio pague encargos trabalhistas, sob pena de multa

Com o anúncio de greve enquanto não tiverem suas reivindicações atendidas, os cobradores e motoristas do Consórcio TCS aguardam a reunião que será realizada na tarde desta terça-feira, 8, entre representantes do Município, da concessionária e da categoria. Enquanto isso, a Prefeitura garantiu que irá exigir que o consórcio pague os encargos trabalhistas, sob pena de multa.

Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, o secretário municipal de Segurança Mobilidade Urbana, Everton Oltramari, esclareceu que o município não interfere no assunto quando envolve a empresa e o empregado. “Mas se envolve quando interfere no serviço à população. A comunidade não pode ser penalizada.”

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Ele ainda explica que, com o acordo feito no ano passado, ficou acertado que enquanto a empresa recebesse o subsídio em dia, os salários e encargos trabalhistas teriam que ser pagos corretamente. “Esperamos que seja resolvido. Eles alegam que não seria suficiente, mas em março do ano passado eram 80 mil usuários mês e hoje são 190 mil. Está aumentando a arrecadação e diminuindo o deficit, conseguindo equilibrar o sistema”, disse Oltramari.

No entanto, o secretário salienta que o número médio de passageiros transportados era de 400 mil por mês antes da pandemia. A prefeitura calcula que se chegar a 220 mil por mês, o sistema pode se tornar sustentável, junto com as mudanças em análise.

Na reunião, será apresentado o novo projeto de transporte urbano. “Deve ser colocado em prática em uns 90 dias com boas perspectivas. Não é um momento de romper negociações e criar um estado de greve.”

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