Pouco mais de três semanas após a inauguração das 922 casas do Residencial Viver Bem, do Programa Minha Casa Minha Vida, a prefeitura está trabalhando no local para promover melhorias nos espaços de uso comunitário. Nos próximos dias uma pinguela será construída para que os moradores possam realizar, com segurança, a travessia dos fundos do condomínio ao bairro Santa Vitória, onde estão localizadas escolas, Cras, mercadinhos, pontos de ônibus e outros serviços básicos.
A estrutura será de uso provisório até que fique pronta a ponte de concreto que será construída pela prefeitura. Hoje os moradores utilizam um acesso improvisado, em meio ao matagal, e que oferece risco de queda aos passantes. Além dessa intervenção, outras melhorias estão sendo executadas pela prefeitura dentro do condomínio. “Ainda tem muita coisa a ser feita. O Viver bem é uma cidade, a densidade populacional aqui é maior do que em 30% dos municípios do Rio Grande do Sul”, destacou a vice-prefeita e secretária de Inclusão, Desenvolvimento Social e Habitação, Helena Hermany.
Na manhã da última sexta-feira, ela visitou o condomínio, enquanto funcionários trabalharam na construção de oito baias para abrigar cavalos de propriedade dos moradores, cuja renda provém do recolhimento de materiais recicláveis. Junto às cocheiras será instalado um pequeno espaço de convívio social para que as pessoas possam tomar chimarrão e sentar à sombra.
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Durante a visita Helena chamou a atenção para a questão do correto armazenamento e depósito de lixo, cuidado com o exterior das casas, limpeza e organização de pátios e também dos espaços de uso comum. “Se cada um se responsabilizar e fizer a sua parte, termos um bairro bonito e bem organizado”, disse.
Está nos planos da Secretaria Municipal de Inclusão, Desenvolvimento Social e Habitação, a implantação de outros espaços de lazer, como quadras de areia para a prática de jogos. O salão de festas, existente junto ao playground, será administrado pela prefeitura e transformado em um centro social, local onde serão ministradas oficinas, realizados cultos e missas, projetos sociais com crianças e adolescentes e eventos de cunho comunitário. Em terreno próximo será construída também uma creche para atender as crianças do residencial.
Esta semana a Secretaria de Inclusão vai distribuir orientações impressas para que as famílias com crianças em idade escolar matrículem seus filhos nas instituições de ensino do entorno. A oferta de vagas nas proximidades evita transtornos com deslocamentos, uma vez que a prefeitura não disponibiliza transporte escolar dentro do perímetro urbano, mas somente para o interior.
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Diariamente assistentes sociais estão acompanhando de perto a ocupação do residencial Viver Bem. Cerca de 100 famílias ainda não efetuaram a mudança para as novas moradias. Elas têm até 30 dias, contados da assinatura do contrato com a Caixa Econômica Federal (CEF) para ocuparem as casas. Em caso de desistência das famílias ou em virtude de irregularidades constatadas, a instituição financeira chama o próximo da lista de suplentes. Dos 270 contemplados na suplência, 68 já foram chamados.
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