A Prefeitura enviou à Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul um projeto de lei que torna obrigatória a substituição, em todas as escolas públicas e privadas do município, dos sinais sonoros estridentes. O texto prevê que sejam implantados no lugar “sinais musicais e/ou visuais adequados aos alunos” no “Espectro Autista (TEA), para que estes não sejam submetidos a incômodos sensoriais ou risco de pânico”.
A ideia foi apresentada pela advogada e assessora jurídica do gabinete do vice-prefeito Elstor Desbessell, Adriele Vargas. Na justificativa, o governo alega que mais da metade dos autistas possuem hipersensibilidade, ou seja, sentem demais os estímulos do ambiente, como o som. O prazo previsto para as escolas se adaptarem é de seis meses, conforme o documento da Prefeitura.
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