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Prefeitura e RGE definem atendimento de podas sob rede elétrica

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul e a empresa RGE Sul estabeleceram um canal de contato direto, para aperfeiçoar o fluxo de atendimento nos casos de solicitação de poda sob a rede elétrica. O envio de equipe da prefeitura ou da concessionária de energia depende da gravidade das situações.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass) e a RGE Sul, com base estatística em seus históricos, afirmam que, de 70 a 80% dos chamados não representam situação de risco, como imagina o cidadão. Esses casos são atendidos pela equipe da Central de Serviços da secretaria. Já nos casos em que a situação é identificada pelos técnicos como comprovadamente de risco, o serviço fica a cargo da concessionária de energia elétrica, que possui equipamento adequado e técnicos capacitados para esse fim.

A bióloga da secretaria, Daiane Geiger, informa que a Prefeitura de Santa Cruz do Sul, assim como a maioria das prefeituras do país não dispõe de equipe habilitada para manutenção especializada em redes elétricas. “Para isso são necessários equipamentos apropriados e de elevado custo, materiais de proteção contra descargas elétricas e certificações para que os operadores trabalhem próximos de tensão”, disse.

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Daiane explica que é importante que a população entenda que existem situações que impedem a execução imediata das podas. “Um manejo inconsequente pode resultar na morte de um operador, em prejuízos econômicos ao cidadão por descargas em aparelhos elétricos, estabelecimentos comerciais e indústrias que ficarão horas sem energia, bem como alterações severas no trânsito da cidade”, observou.

O coordenador da Central de Serviços, Martim Duehring, enfatiza que a poda de risco exige o desligamento da rede elétrica de todo um quarteirão, o que só pode ser feito com agendamento prévio junto à concessionária de energia elétrica, que é obrigada legalmente a anunciar o corte no fornecimento. “Também deve ser escolhido dia e horário de menor movimento no trânsito e condições climáticas favoráveis”, observou.

Funcionamento

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Fora do período estabelecido para podas – de maio a agosto – a Central de Serviços não está autorizada a realizar o procedimento. A exceção são os casos de extremo risco, mediante laudo da Defesa Civil. Mesmo que o cidadão identifique interferência da arborização na rede de energia elétrica e suspeite de situação de risco, deve contatar primeiro a Prefeitura, que fará a avaliação e, se necessário, encaminhará a demanda para a RGE Sul.

Quanto à demora no recolhimento dos resíduos vegetais, deixados após o manejo das árvores situadas na calçada, o novo canal deverá aperfeiçoar a comunicação entre a RGE Sul e a prefeitura, eliminando eventuais falhas. Legalmente o período de recolhimento é de 48 horas. Já a destinação do resíduo vegetal gerado dentro de propriedades privadas, segundo o Código de Limpeza Urbana, continua sendo de exclusiva responsabilidade do proprietário.

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Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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