O acidente fatal ocorrido na manhã desta quinta-feira, 7, trouxe à tona muitas reclamações sobre as condições de segurança do trevo que dá acesso ao Bairro Santa Vitória, a partir da BR-471, em Santa Cruz do Sul. O professor José Adir Kauffmann, de 58 anos, morreu ao ter o carro que conduzia atingido por um caminhão, na tentativa de atravessar a rodovia, neste ponto.
Morador do Bairro Dona Carlota, Renato José Heck, 57 anos, diz que evita cruzar a 471 neste local. “Esse trevo aqui, realmente, é estressante. Eu evito passar por aqui. Quando venho do colégio São Canísio eu nunca passo por este trevo, prefiro fazer a volta lá pelo Distrito (Industrial)”, relatou em entrevista à Rádio Gazeta, logo após o acidente.
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Heck lamentou a perda do amigo, professor José Kauffmann. “Tenho amizade com ele, conhecia ele bem, de longa data, porque há mais de 20 anos ele trabalha no colégio São Canísio, séries iniciais, como professor. Pessoa muito bem quista no colégio, das crianças, dos colegas, sempre participativo”.
O repórter Cristiano Silva, da Gazeta do Sul, acompanhou o atendimento ao acidente e, no local, foi abordado por vários moradores, que cobram providências do poder público a respeito da intersecção. Na página do Portal Gaz na rede social Facebook, a notícia sobre o fato recebeu diversos comentários neste sentido. “Esse trevo é um perigo, grande risco para quem passa diariamente por ali”, comentou uma internauta. Outros cobraram ação da Prefeitura. “Já foram pedidas providências, pra colocar uma sinaleira e ninguém faz nada”. “Já era para ter uma sinaleira há muito tempo”, disse outro usuário da rede social.
Questionada, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul informou, por meio da assessoria de imprensa, que já trabalha em um projeto de rótula, que daria maior segurança ao cruzamento. Equipes das secretarias de Segurança e Mobilidade Urbana e Obras e Infraestrutura teriam se reunido, há cerca de 15 dias, para discutir a situação do trevo. O entendimento da administração municipal é que a solução do problema passa pela duplicação da rodovia, mas a alternativa a curto prazo é a rótula, que poderia ser instalada em 2022.
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Dados compilados pela Fiscalização de Trânsito municipal contrariam a percepção dos moradores, sobre a elevada acidentalidade no ponto. Foram registrados, segundo o órgão, três acidentes no local em 2021, até agora. Ao longo de todo o ano de 2020 foram cinco. O índice é considerado baixo.
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