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Loteamento Linha Apolinário I

Prefeitura desiste da Cooperunião e começa procura por nova empresa

Cansados de esperar pela concretização das 163 moradias populares, a Prefeitura de Sobradinho e as famílias contempladas optaram por romper o acordo que existe entre o município e a Cooperativa Habitacional União (Cooperunião), responsável pelo Loteamento Linha Apolinário I. A reunião realizada na manhã do último sábado, na Câmara de Vereadores, convocada às pressas pelo Executivo, foi determinante para a interrupção dos trabalhos.

O principal motivo alegado pelas autoridades do município é a demora da Cooperunião em destravar o projeto. Os cooperados presentes na reunião decidiram por unanimidade o rompimento, conforme o vice-prefeito Armando Mayerhofer. “O que existia era uma carta de intenções em que demonstrávamos interesse na cooperativa para a execução de todo o processo, desde a elaboração do projeto até a construção das casas”, explicou.

Segundo Mayerhofer, a Prefeitura notificou a Cooperunião de que, se não houvesse um avanço definitivo no projeto, ocorreria a rescisão da carta. “Isso não tem mais volta. Foi colocado (no sábado) aos associados sobre a rescisão e todos os presentes concordaram. Tivemos muita paciência, participamos de muitas reuniões, mas cansamos de esperar”, disse. Ele citou, inclusive, o descontentamento do Executivo com promessas feitas pela cooperativa em entrevistas às rádios do município.

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A primeira carta foi assinada em 2013, ainda no primeiro mandato de Maninho Trevisan, mas foi reeditada posteriormente. Mayerhofer admite que o rompimento significa que a construção das casas volte à estaca zero, mas diz que a Prefeitura já está com um edital quase pronto para contratação de uma empresa que faça os serviços. “Vai ser um novo processo, mas acreditamos que será mais rápido”, afirmou.

Diretor diz que não foi informado de rompimento

O diretor da Cooperunião, Marco Pinheiro,  em conversa com a reportagem da Gazeta da Serra, disse ter ficado surpreso com a notícia de que a Prefeitura desistiu dos serviços da cooperativa. Ele vai esperar uma notificação oficial da rescisão para tomar medidas futuras. “Não tenho conhecimento do que ocorreu. Se houve rompimento, foi unilateral”, disse. Pinheiro esteve no município pela última vez em julho para dar andamento às negociações com a Prefeitura. “Inclusive, neste final de semana, estávamos trabalhando em cima do projeto. Por isso, me causou estranheza essa informação”, comentou.

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