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Em meio ano

Prefeitura de Vera Cruz transportou 4 mil pacientes para consultas

Foto: Divulgação

Somente para Porto Alegre custos ultrapassam R$ 17 mil mês

Em seis meses a Secretaria Municipal de Saúde transportou 4.061 pacientes para municípios com serviços de referência para Vera Cruz. O levantamento considera os deslocamentos realizados entre abril e outubro deste ano, para os municípios de Santa Cruz do Sul (incluindo Monte Alverne), Rio Pardo, Santa Maria, Lajeado, Candelária, Cachoeira do Sul, Faxinal do Soturno, Passo Fundo e Porto Alegre.

O maior número de pacientes foi transportado para a Capital: 2.143. A maioria deles foi levado de micro-ônibus, que faz cinco viagens por semana, segunda a sexta-feira. Considerando a distância mais o trecho percorrido dentro da cidade são 22.350 quilômetros por mês. Em valores, calculando o combustível (R$ 3,55 o litro de diesel) e a diária (R$ 90,00), o gasto médio mensal chega a R$ 17.848,50, sem contar o vencimento do motorista, as horas extras e a manutenção do micro.

Ao todo, treze veículos da Saúde são utilizados para os deslocamentos. Dois micro-ônibus, quatro ambulâncias, duas vans e cinco carros. A secretaria conta com dez motoristas concursados e mais cinco motoristas, também concursados, que trabalham no Serviço de atendimento Móvel de Urgência – Samu. Além das cidades citadas como referências, o Município também transporta pacientes do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS para Rio Grande, Pelotas, Sapucaia do Sul, São Sebastião do Caí, Parobé e Taquara. Para essas referências são realizadas em média 12 viagens por mês.

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“A saúde não se faz apenas de consultas e remédios, mas também ao se permitir que as pessoas cheguem nos serviços de maneira segura e continuamente. Isto retrata o empenho e dedicação da Administração em disponibilizar qualidade em todos os níveis de necessidade do usuário”, enaltece a secretária de Saúde, Liseana Palma Flores.

Para o prefeito Guido Hoff, é importante que a população saiba onde é investido o dinheiro dos tributos pagos tanto para o Município, quando para o Estado e a União. “A saúde foi, é e continuará sendo prioridade da gestão e o Gabinete do Prefeito está à disposição para aqueles que não tiverem qualquer reclamação sobre o serviço prestado”, chefe do Executivo.

O Secretário de Planejamento e Finanças, Marcos Ivan dos Santos, explica que, no mínimo, 15% dos impostos e transferências constitucionais devem ser aplicadas em Saúde. “O município tem a saúde como uma área prioritária e, nos últimos anos, aplica em torno de 25% dessas receitas”, salienta o líder da pasta.

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