A Prefeitura de Santa Cruz do Sul renovou por mais seis meses o contrato de prestação de serviço do estacionamento rotativo do município. Com a definição, o Conselho Municipal Pró-Segurança Pública de Santa Cruz (Consepro), fica autorizado a manter a operação do Rapidinho nas 45 quadras da Faixa Azul, até outubro.
Conforme o presidente do Consepro, Guido Fernando Hermes, a prefeitura havia notificado o órgão sobre a possibilidade de não renovação do contrato. Se isto, de fato, tivesse ocorrido, a prestação dos serviços deveria ser encerrada na última quinta-feira, 14. “No entanto, o município renovou por mais seis meses a concessão do serviço, situação que nos permite operar até outubro, mantendo o emprego dos 50 funcionários responsáveis pelo Rapidinho”, explica.
Assim que foi anunciada – pela Administração de Santa Cruz do Sul – que a parceria entre o Consepro e o município não seria renovada, ainda no fim de 2021, o índice de inadimplência cresceu. “Antes, se tinha uma taxa que variava entre 20 e 30%. Desde o fim do ano passado, o percentual passou para 45%, situação que é tão prejudicial para a manutenção do serviço, quanto para o próprio usuário que paga pelo estacionamento”, frisa o presidente.
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A inadimplência ocorre porque as fiscais de rua do Rapidinho não têm a autorização de multar os veículos que estão sem o bilhete, ou sem créditos no sistema. A autuação que gera a multa é conferida pelo Setor de Trânsito, que deve fiscalizar a operação do estacionamento nas 46 quadras da Faixa Azul de Santa Cruz do Sul.
Segundo o presidente do Conselho, o secretário municipal de Segurança Pública e Mobilidade, Valmir José dos Reis, garantiu um reforço nesta ação. “O secretário se comprometeu a intensificar a fiscalização junto ao Rapidinho, com apoio da Brigada Militar”, pontua Hermes.
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Além de financiar as despesas de custeio das forças públicas de segurança, o Rapidinho também emprega 35 funcionários de forma direta. O serviço nas 45 quadras da Faixa Azul, na gestão das 1,6 mil vagas de estacionamento, envolve, principalmente, a função de fiscal de estacionamento. O Consepro é um órgão sem fins lucrativos, responsável pela operação do Rapidinho, assim como atua como empregador da mão de obra envolvida no sistema.
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