Até o mês de agosto, está em vigor o calendário da chamada Poda Programada, com intervenções que vão contemplar a arborização existente nos bairros e no Centro da cidade. O manejo das árvores, realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass), envolve exemplares que estejam em conflito com edificações, que possuam ramos desvitalizados, que atrapalhem o tráfego de pedestres e veículos, ou que estejam colidindo com placas e semáforos.
O serviço de podas no mês de maio está sendo realizado no Centro e no Arroio Grande. Já no decorrer de junho, serão atendidos os bairros Independência e Santo Inácio. Já as ruas que não estiverem previstas na programação, somente receberão os serviços em caso de iminente risco à vida ou ao patrimônio, atestado pela Defesa Civil.
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De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Saneamento, Jaques Eisenberger, as intervenções seguirão rigorosamente o cronograma definido pela pasta para esta época, por ser este o período ideal, devido à fase fisiológica de cicatrização dos vegetais. Diferente dos pomares, onde a poda tem a finalidade de dar regularidade à produção de frutos, no caso do perímetro urbano, o propósito é a manutenção da copa Na forma mais íntegra e natural.
Pelo sistema de rodízios, a cada ano diferentes bairros são contemplados. Eisenberger explica que, ao contrário do que muita gente pensa, a poda é contraindicada em períodos inferiores a três anos. “As árvores não devem ser podadas todos os anos por que isso causa estresse e dificuldade de reposição dos nutrientes”, explicou ele. Além dessa questão, o que também preocupa são as podas drásticas, que resultam em graves lesões nas árvores, podendo prejudicar substancialmente o desenvolvimento das plantas, inclusive levando-as à morte. “Infelizmente ainda temos visto muitas podas radicais em diversos locais. As árvores ficam sem folhas e reduzidas a galhos ou tocos”, disse.
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O secretário ainda afirma que o serviço realizado pela Prefeitura é modelo – são retirados, no máximo, 30% da copa original. Se algum morador que não estiver contemplado no calendário e mesmo assim quiser realizar o serviço, ele deve contratar uma equipe terceirizada, devidamente cadastrada na Semass. Nesse caso, o transporte dos resíduos vegetais é de responsabilidade do autor, que deverá depositá-los em terreno destinado para este fim, no Parque de Eventos.
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