“Um homem de grandeza de coração, sempre conduzido pela virtude da serenidade, querido por todos e por quem eu tinha um carinho enorme”, essas foram as palavras da prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany, ao falar de Dom Sinésio, bispo emérito de Santa Cruz do Sul falecido nessa quinta-feira, 9, em decorrência de uma pneumonia.

Diante da morte, a prefeita decretou luto oficial de três dias, como uma forma de manifestação de tristeza e de reconhecimento pelos serviços prestados no município. Os atos fúnebres começarão às 9 horas desta sexta-feira, 10, na Catedral São João Batista. Será sepultado as 15 horas, após a missa de corpo presente.

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Dom Sinésio tinha perfil generoso e agregador

Dom Sinésio era reconhecido em diversas dioceses do Brasil e tinha bom trânsito com paróquias do exterior. Foi ordenado presbítero em 1961, em Roma, e ao longo da vida sacerdotal visitou diversas vezes a Europa, em especial a Alemanha. Ele acolheu muitos visitantes em Santa Cruz e promoveu intercâmbios culturais e religiosos.

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Além do bom relacionamento dentro da Igreja, Dom Sinésio tinha um perfil generoso, aconselhador e agregador, conforme relatos de pessoas próximas. Uma das principais características dele era a preocupação com a qualidade de vida de toda a população. Segundo colegas sacerdotes, ao se deparar com pessoas sem condição digna de vida, ele pressionava as autoridades em busca de cidadania.

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