Rio Pardo

Prefeitura de Rio Pardo quer identificar cavalos que trafegam pelas ruas

A Prefeitura de Rio Pardo estuda colocar microchips nos cavalos que trafegam pelas ruas. A intenção é evitar furtos e perdas e até responsabilizar os donos em caso de acidentes. O plano da Secretaria de Meio Ambiente, chefiada por Luiz Carlos Freitas, deve ser enviado para avaliação da Câmara de Vereadores. O titular da pasta destaca que o microchip irá servir para identificar os animais encontrados soltos na rua e até prevenir casos de maus-tratos, já que os responsáveis poderão ser encontrados.

Os possíveis acidentes nas estradas que cortam o município são a principal preocupação do poder público. “O nosso grande problema, tanto na ERS-403 quanto na BR-471, é que acontecem muitos acidentes com cavalos, mas não aparece o dono. Quando chiparmos o animal, teremos uma ficha com as informações sobre o responsável”, diz. Segundo ele, os equinos podem ser apreendidos. “O problema é que a lei é muito antiga e a multa é muito baixa. Tu apreende o cavalo, o dono paga a multa e no dia seguinte ele já está perambulando pela cidade de novo”, ressalta Freitas.

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A secretaria estuda ainda modificar a punição para quem deixar os cavalos soltos pela cidade. Segundo Luiz Carlos Freitas, a intenção é estipular uma multa educativa na primeira vez em que o dono for flagrado, com o valor aumentando em caso de reincidência, chegando até a perda da guarda.
A estimativa é de que, em um primeiro momento, mais de uma centena de exemplares recebam o microchip. Segundo a médica-veterinária Heloísa da Rocha Poeta, o microchip não causa incômodo e geralmente é colocado na área do pescoço. O dispositivo tem um código que pode ser acessado por um programa de computador que irá mostrar as informações do cavalo.

Como será feita a identificação dos animais

Segundo o secretário de Meio Ambiente, os proprietários de animais que possuem menor renda e utilizam os cavalos para o trabalho serão os primeiros a receber a identificação, que será colocada pela veterinária da Prefeitura. Proprietários particulares terão de pagar pelo serviço. A Prefeitura irá adquirir um leitor para os microchips, que, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, custa em torno de R$ 2 mil. Já os aparelhos que serão colocados nos cavalos saem por cerca de R$ 30,00 cada.

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Cães e gatos

O secretário de Meio Ambiente, Luiz Carlos Freitas, ressaltou que tem a intenção de realizar o mesmo projeto de identificação dos cavalos, por meio de microchips, também em cães e gatos. Mas ele destaca que, pelo menos por ora, isso é apenas um sonho, pelo alto custo da ação. Mesmo assim, Freitas ressalta que a Prefeitura continua fazendo a castração dos animais, para evitar o aumento da população de cães e gatos de rua. “Tenho ainda um sonho de fazer esse mesmo projeto para colocar microchips em todos os cães e gatos, mas é algo a ser pensado para a frente, pois isso envolve valores. Com recursos do caixa livre da Prefeitura, já conseguimos castrar mais de 200 cães e gatos apenas neste ano. Temos verbas parlamentares e mais uma emenda de vereadores, então pretendemos chegar a 600 animais.” Ainda segundo Freitas, a Prefeitura de Rio Pardo realiza entre 20 e 30 castrações de cães e gatos mensalmente.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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