Em reuniões no início da tarde dessa segunda-feira, 24, com dirigentes do Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum) e do Sindicato dos Professores Municipais (Sinprom), a Prefeitura de Santa Cruz do Sul confirmou a proposta de reajuste salarial aos servidores. Para o magistério, o aumento será de 7,64%, o que garante a equiparação com o piso nacional da categoria. Já para o quadro-geral, o índice oferecido é de 5%, com base no IGP-M acumulado entre abril do ano passado e março deste ano. Para ambos, o valor do auxílio-alimentação passará dos atuais R$ 480,00 para R$ 500,00 mensais.
Segundo o secretário municipal de Administração, Vanir Ramos de Azevedo, trata-se do máximo que o governo tem condições de oferecer nesse momento. “Sempre trabalhamos com duas bases: o piso para os professores e a reposição da inflação para o quadro-geral. Não temos condições de ir além disso”, observou. O impacto no orçamento é calculado em R$ 7,6 milhões até o fim do ano.
A presidente do Sinprom, Rosane Martinez, disse que a oferta do Executivo atende às expectativas da categoria. Já o presidente do SInfum, José Bonifácio Almada, demonstrou revolta com a proposta e com a conduta do governo. “É uma migalha que estão nos imponto, sem nem discutir. Chegamos lá e a receita já está pronta. É uma falta de respeito do governo com o funcionalismo”, criticou.
Publicidade
A Câmara de Vereadores deve realizar uma reunião extraordinária às 9 horas desta terça-feira, 25, para votar o aumento. O Sinfum, porém, pretende agir junto aos líderes de bancada para tentar obstruir a votação. Além disso, uma “assembleia de repúdio” deve ser convocada para sexta-feira.
This website uses cookies.