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VERA CRUZ

Prefeitura avança em projeto de construção de barragem

As etapas do projeto básico e da topografia da barragem já estão concluídas

Com área definida e licença ambiental em fase de conclusão, Vera Cruz avança no projeto de construção de uma barragem que irá garantir o abastecimento de água para as próximas décadas no município. Em entrevista à jornalista Maria Regina Eichenberg, no programa Rede Social, da Rádio Gazeta FM 107,9, o prefeito Gilson Becker detalhou o andamento da futura obra.

“Elaboramos o projeto básico e estamos concluindo o projeto executivo. A licença ambiental também está na fase de conclusão. A partir disso, queremos iniciar a construção durante este ano, nos próximos meses”, disse ele. Gilson Becker disse tomar como base o Lago Dourado, em Santa Cruz do Sul, que acaba sendo a via de escape do município durante a época de estiagem.

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“A barragem será uma segurança hídrica para Vera Cruz. Estamos com um crescimento urbano bastante expressivo. De 2012 a 2022, duplicamos o volume de água captada no Arroio Andréas, de 2.700 metros cúbicos para 5.400. Continuamos nesse crescimento urbano e precisamos nos adaptar”, complementou o prefeito de Vera Cruz. A área onde será construída, em Linha Dona Josefa, possui 12 hectares.

O barramento terá cerca de 250 metros de extensão e 11 metros de altura na parte mais profunda. O custo da obra será de aproximadamente R$ 1 milhão, pagos com recursos próprios da Prefeitura. Conforme o prefeito Gilson Becker, a projeção é de que a barragem suporte abastecer a cidade por cerca de 50 a 60 dias, sem a contribuição do Arroio Andréas.

Decreto de emergência

Outro assunto comentado pelo prefeito no Rede Social diz respeito à estiagem. Segundo ele, essa semana será decisiva para as plantações. “Se não chover o que estamos esperando, abre a possibilidade para decretarmos situação de emergência. Mas isso dependerá da comprovação de perdas nas lavouras e outras questões relacionadas ao abastecimento de água.”

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Segundo ele, há conversas entre a Prefeitura, equipe técnica da Emater e entidades ligadas ao setor primário. “O tabaco praticamente não tem perdas. Soja e arroz ainda não se confirmam perdas também relacionadas à estiagem. O milho plantado cedo produziu bem, mas alguma fase plantado em formação de grão pode ter algum prejuízo.”

A maior dificuldade, no entanto, são as pastagens do gado. “Isso sim vem trazendo mais transtornos. No abastecimento de toda a extensão do município, não estamos tendo problemas ainda. Claro que vem diminuindo a vazão do Arroio Andréas que abastece o município, mas sempre solicitamos o consumo consciente da nossa comunidade, para evitar abusos e excessos.”

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