Prefeitura analisa causas de alagamento na Floriano e contratou serviço para desentupir bueiros

A polêmica em torno da obra de revitalização do calçadão da Rua Marechal Floriano, no Centro de Santa Cruz do Sul, ganhou novo elemento na tarde dessa terça-feira, 14. Com a chuva forte que atingiu a cidade, a rua alagou, na esquina com a 28 de Setembro, e a água chegou a invadir uma loja.

Nesta quarta-feira, o vice-prefeito Elstor Desbessell se reuniu com responsáveis pela obra e com o proprietário do prédio em que o estabelecimento atingido funciona. Em entrevista à Rádio Gazeta, o político, que também responde pela Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento, afirmou que já foram contratados caminhões de hidrojateamento para desentupir os bueiros no local.

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“Ali temos duas bocas recolhedoras de água e que entendemos que tem duas questões: ou estão entupidas, com folhas, entulhos, ou houve a quebra de algum cano que atravessa a Marechal Floriano”, explicou. Se o hidrojateamento funcionar, a segunda hipótese será descartada. No entanto, se o problema voltar a ocorrer, pode ser necessária uma intervenção maior na via.

“Que bom, por um lado, que essas questões aconteçam durante a execução da obra, porque aí vamos resolvendo. Pior seria se essa obra tivesse sido entregue na última sexta-feira, por exemplo, concluída, recebida pelo município, e ontem (terça-feira) já ter ocasionado um problemão, do jeito que foi”, avaliou Desbessell.

Trabalhos devem ser deslocados nos próximos dias

Desde o início deste mês de dezembro, a promessa é que as obras de revitalização da Floriano, atualmente concentradas na quadra entre as ruas 28 de Setembro e Borges de Medeiros, serão deslocadas para um trecho com menos atividade comercial, a fim de evitar prejuízo às vendas de Natal. No entanto, segundo o vice-prefeito, alguns “imprevistos” adiaram o cumprimento desta meta.

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Primeiro, a Prefeitura decidiu concluir as calçadas nas esquinas do cruzamento com a Borges. “Não posso deixar naquela condição, no mês do Natal. Tivemos que fechar e levou mais de uma semana”, argumentou Elstor Desbessell. Durante este trabalho, três outros empresários pediram que a condição do passeio público em frente aos estabelecimentos deles fosse melhorada, para possibilitar a colocação de mesas e cadeiras.

“Com estas intempéries, não sei se vamos concluir, mas queremos sair daquela quadra (ainda nesta semana)“, disse o vice-prefeito. Quando forem interrompidos no trecho entre a 28 de Setembro e a Borges de Medeiros, os trabalhos devem ser deslocados para a quadra entre a Sete de Setembro e a Tiradentes, do lado da via em que fica o União Corinthians e não há comércio.

Com informações da repórter Maria Regina Eichenberg

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